ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 6 de junho de 2014

DE NOVO “OS LIMITES DO CRESCIMENTO”

Já não são precisas teorias nem avisos do que, pelo excesso de gases de estufa que a actividade económica liberta para a atmosfera, pode acontecer porque se tornou evidente que as mudanças climáticas são reais e que o que sucede por aqui já não tem nada de ocasional, como acontece com este mau tempo persistente que ninguém diria ser quase do final da Primavera.
Mas, quanto ao que se passa por todo o mundo, é elucidativo o conteúdo desta notícia “Ao longo dos últimos anos, as catástrofes naturais quadruplicaram, exigindo investimentos no valor de mais de 147 mil milhões de euros para os arranjos. Só este ano já foram vários os incêndios, furacões e inundações que assolaram o mundo”.
Perante isto, sinto-me traído pelos poderosos governantes, sejam Obama, os palradores da União Europeia ou outros quaisquer que dizem dispor-se a fazer esforços para reduzir em 20% as emissões de carbono até 2020!
Será que esta gente não entende que o que se passa é grave demais pelas consequências que terá na vida de todos nós e não podem ser proteladas nem mitigadas decisões que se tornarão inevitáveis e até imperativas quando as mudanças climáticas se tornarem ainda mais intensas e, por isso, obrigarem a ajustamentos profundos e muito penalizantes da nossa vida?
Esta questão das mudanças climáticas é já uma das condicionantes da economia que outros aspectos igualmente graves também constrangem e levam muitos cientistas a serem peremptórios na declaração do fim do crescimento que o Clube de Roma (CR) já questionou há quase meio século.

“Os limites do Crescimento”, o relatório das investigações de uma equipa de cientistas liderada pelo Professor Meadows, suportada pelo CR, mostrou muito claramente que o crescimento económico tem limites. Posteriormente, outras razões se acrescentaram às que o relatório considerou, entre as quais a aceleração do aquecimento global que resulta das emissões excessivas de dióxido carbono que a actividade económica produz e, deste modo, mais confirmam a convicção de o crescimento económico tem limites que, porventura, já terão sido ultrapassados.


Seria interessante a leitura de “Revisitando os limites do crescimento: após o Pico Petrolífero” da autoria de Charles A. S. Hall e John W. Day, Jr. 
(http://resistir.info/peak_oil/hall_p.html)


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