Será que, finalmente,
saberemos de que modo um qualquer candidato socialista se propõe materializar,
sem voltar a falir as finanças nacionais, todas as promessas de repor salários,
readmitir funcionários e tudo o mais para um regresso a um passado de riqueza
virtual? Já não seria sem tempo!
É verdade que os milagres são raros, mas acontecem. E este seria o milagres socialista que não acredito que aconteça.
É verdade que os milagres são raros, mas acontecem. E este seria o milagres socialista que não acredito que aconteça.
Não sei se será Costa quem
o vai fazer depois de três anos a apoiar Seguro, porque não vejo o que, de
novo, tenha acontecido para deixar de concordar com ele.
Por sua vez, Seguro afirma
que “Portugal não precisa de um
Primeiro-Ministro de ocasião. Portugal precisa de um líder que avança nos
períodos difíceis para tirar Portugal da crise”.
E sem compreender bem a
razão de ser deste avanço de Costa para lhe disputar a liderança socialista,
Seguro lamenta-se "Mas agora? Agora
quando não estava aberta nenhuma disputa interna. Agora que já é apetecível o
poder. Agora que o PS tem quase a certeza absoluta que ganhava as eleições,
agora é que há disponibilidade"…
Que pena que ambos se não
calem e ponham um final a esta disputa que nada mais mostra do que a
incapacidade de analisar o presente e planear o futuro, como Portugal
necessita.
Mas quem sabe se Costa se
decidirá a fazer o que Seguro nunca fez que é acabar com o tabu do milagroso
programa de governo socialista que acabe com a austeridade a que as consequências
da sua anterior governação obrigaram.
Mas será que, deste modo,
o poder está mesmo ali para o PS?
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