Há amores que são eternos como os de Romeu e Julieta,
Tristão e Isolda, Pedro e Inês e tantos outros que em prosas e versos maravilhosos
foram cantados.
Mas nenhum como o
deste par eterno que são Lisboa e o Tejo inspiraram tantas cantigas, românticas
umas, outras brejeiras, mas sempre, sempre num jeito que só este Santo
Milagreiro é capaz de inspirar.
Até eu tive a ousadia de escrever uma:
Lisboa foi namorar
com o Tejo,
Sozinhos de mão dada
a passear,
Mas lá no cais das
colunas bem os vejo,
Sem resistir ao
desejo,
De um longo abraço e beijar!
Depois, foram andar
no Rossio,
Olhos nos olhos,
sempre a namorar,
A Princesa do Tejo e o
seu Rio,
Meiguices ao desafio,
Mil juras p’ra
recordar.
Mas, como é da praxe nestes dias, aqui ficam também quadras como aquelas que, nesta época, se exibem nas bandeiras dos manjericos
Ao Santo eu sempre pedia
Por ti, junto ao seu altar,
P’ra que fosses minha um dia,
E, assim, te pudesse amar!
Com Passos carrego a cruz
Que em meus ombros não desejo,
Com Seguro nem uma luz
Ao fundo do túnel vejo!
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