ACORDO ORTOGRÁFICO

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quinta-feira, 12 de junho de 2014

OS MILAGRES DE SANTO ANTÓNIO!

Há amores que são eternos como os de Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, Pedro e Inês e tantos outros que em prosas e versos maravilhosos foram cantados.
Mas nenhum como o deste par eterno que são Lisboa e o Tejo inspiraram tantas cantigas, românticas umas, outras brejeiras, mas sempre, sempre num jeito que só este Santo Milagreiro é capaz de inspirar.
Até eu tive a ousadia de escrever uma:

Lisboa foi namorar com o Tejo,
Sozinhos de mão dada a passear,
Mas lá no cais das colunas bem os vejo,
Sem resistir ao desejo,
De um  longo abraço e beijar!

Depois, foram andar no Rossio,
Olhos nos olhos, sempre a namorar,
A Princesa do Tejo e o seu Rio,
Meiguices ao desafio,
Mil juras p’ra recordar.



Mas, como é da praxe nestes dias, aqui ficam também quadras como aquelas que, nesta época, se exibem nas bandeiras dos manjericos






       Ao Santo eu sempre pedia
       Por ti, junto ao seu altar,
       P’ra que fosses minha um dia,
       E, assim, te pudesse amar!


      Com Passos carrego a cruz
      Que em meus ombros não desejo,
      Com Seguro nem uma luz
      Ao fundo do túnel vejo!






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