Não são os aspectos financeiros
que mais me fazem temer pelo futuro, sobretudo pelo daqueles por cuja
existência também sou responsável. E são muitos.
Há outras questões, outros
aspectos, aos quais venho chamando “as doenças da civilização”, dos quais estas
“crises bolhosas” não são mais do que sintomas cujo tratamento não cura a
verdadeira maleita.
Os que costumam ler o que
escrevo, ter-se-ão dado conta das muitas vezes em que, desde há vários anos, tenho
contrariado esta esperança no regresso ao passado recente como solução para recuperar um
modo de viver que o mais vulgar bom senso mostra não ser mais possível pelos males que causa.
São muitos os avisos que a
gente de saber tem feito ao mundo e outras tantas as que o mundo lhes não presta
atenção.
Porque me não conto entre
os que sentem prazer na dor que possam sofrer, não é do meu agrado augurar o
futuro doloroso que o desprezo pela realidade possa causar, julgando, como o
saber milenar recomenda, ser bem melhor prevenir do que remediar.
Mas porque o perigo
continua a ser, para mim, uma preocupação, não me deixam indiferente as
notícias que, como esta que aqui fica reproduzida, fala das previsões
fundamentadas de quem, também a tempo, avisou acerca da crise que, em 2008, se
iniciou com o rebentar da “bolha” imobiliária nos Estados Unidos onde, tudo o
faz crer, outra estará prestes a rebentar.
Não ficarei surpreendido
se for mesmo assim, o que mais agudizará a verdadeira crise que, a prazo, põe
em causa o futuro da própria Humanidade.
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