ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

PORTUGUESES CELEBREMOS…


Vão longe os tempos em que acordava quando a banda, numa alvorada feliz, passava na rua e, seguindo-a, muito “povo” com ela celebrava o “DIA DA REDENÇÃO”.
Era o orgulho de uma nação que não quis vergar-se aos caprichos castelhanos de domínio absoluto da Península Ibérica. Era o Portugal que quis continuar a sê-lo, assumindo a responsabilidade de o ser.
Era uma celebração que ainda vivi no maior empenhamento por muitos anos mas que, ao longo dos últimos tempos, se foi perdendo. Era a alegria de podermos continuar a ser portugueses mas que foi esquecida, envolta na ignorância em que caiu o passado de um país cada vez mais mal amado.
E como se a independência fosse um valor perverso, até a sua celebração deixou de estar presente no calendário que regista os momentos mais importantes da nossa História!
Já não sabe a nossa juventude entoar os cânticos da celebração da liberdade porque parece preferir viver na dependência do que outros por si possam fazer.
Canta-se o Hino Nacional talvez apenas porque assim fica bonito de fazer no início dos jogos que a Selecção de futebol disputa aqui e ali!
Quanta da nossa juventude sabe o que sucedeu naquele Primeiro de Dezembro de 1640? Quem foram os 40 conjurados que D João Pinto Ribeiro comandou? Que fizeram eles ao Miguel de Vasconcelos, o reles secretário de estado da Duquesa de Mântua que mandaram de volta para a sua terra?
Não sou nem nunca fui fã de feriados por tudo e por nada, mas que o DIA DA INDEPENDÊNCIA o não seja, é coisa que me não cai bem.

Por isso no meu coração hoje o celebro com a mesma intensidade com que sempre o fiz! 


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