Não posso considerar como sério um político que diz “ reduzi em 40% a dívida da Câmara Municipal de Lisboa ao
longo destes oito anos. Eles aumentaram 18%".
Eles são o governo que teve e tem de arcar
com um serviço de dívida brutal que um governo socialista lhe legou, com alguns
empréstimos a juros acima de 7% e não teve, ainda, oito anos para a reduzir!
Deste modo, o tamanho da dívida
acumulada, pelo brutal "serviço de dívida" que lhe corresponde, apenas poderia fazer com que continuasse a subir até que, pelo esforço de todos
um povo voltasse a baixar de novo. Como já está a baixar!
Para além de uma questão de escala entre
Lisboa e todo o país onde também entra Lisboa, há a própria natureza da dívida, dois aspectos que
tornam impróprias as afirmações de Costa.
Como comparar a dívida de uma autarquia com
o despautério de dívida criada pelo último governo PS? Nem a brincar tal
deveria dizer Costa que, assim e de novo, mostra a sua falta de preparação para
assumir as responsabilidades a que se propõe e, mais do que isso, revela a única estratégia possível, a demagogia, ao seu alcance para a recuperação de poder de um partido a ficar sufocado pela sua
falta. A não ser assim, deve sentir-se um iluminado a falar para parvos!
Dizer que aprendeu com os erros do passado,
o que significa reconhece-los, não se coaduna com as propostas de mais erros no
que se propõe fazer, os quais destruirão o melhor do esforço que todos fizemos nesta
aventura de libertação de dependências financeiras exteriores em que caímos,
como é hábito acontecer quando os socialistas governam.
É por isso que tenho de me recordar daquela
máxima que o saber de experiência feito mais do que tem confirmado: “cesteiro que faz um cesto faz um cento, se
lhe derem verga e tempo”.
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