Se é uma exigência da União Europeia, no
grupo do euro a que pertencemos, que o défice tenha um limite, por que não
haverá de a Constituição Portuguesa fixar, também, um que seja condizente?
Se a maioria o aceita como um objectivo
essencial para a segurança da estabilidade futura, qual será a razão pela qual
o PS o não aceita? Apenas posso encontrar uma que justifique tal atitude, a de o PS não o querer respeitar como, muito presumivelmente,
o não respeitará com o programa de governo que apresentou, no qual a rubrica “árvore
das patacas” é, ainda que dissimulada, dominante.
Enquanto A “socialista” Elisa Ferreira
prenuncia a derrocada do euro por causa da austeridade, Obama reconhece a
necessidade urgente de travar as consequências do aquecimento global que os
excessos do crescimento económico provocam e o Painel Inter-Governamental para
as Alterações Climáticas prevê sérias dificuldades para evitar o aumento
de temperatura média que trará mais fome, provocará mais inundações e deixará
muito mais gente sem-abrigo.
É isto que não entendo neste “socialismo”
predador que não consegue realizar-se sem os gastos inúteis da sumptuosidade,
dos direitos sem deveres e da corrupção sem culpados!
Quando será que entende que o passo não
pode exceder, sem más consequências, aquilo que as pernas consentem?
Será uma nova fase de esbanjamento a que se
irá viver se não for o povo a exigir uma governação cuidada que não faça inúteis
os sacrifícios vividos para recuperar o país dos desmandos de um “socialismo”
que o não é, aquele que, como disse Margareth Tatcher, apenas dura enquanto
dura o dinheiro dos outros.
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