Sou um óbvio crítico de Mário Soares cujas
crónicas domingueiras me parecem prova das incapacidades que a velhice sempre
trás e das quais um ex-presidente da República deveria ser preservado.
A idade não perdoa e cada um tem o seu
tempo. Disso estou seguro porque também terei o meu. Basta ter vida para que
tal aconteça.
Mas, por certo, tem Mário Soares méritos
que o guindaram à suprema magistratura do país, quer com isso se concorde ou
não.
Mas não é a vida de Mário Soares que hoje
me preocupa mas a de sua mulher, Maria Barroso, a quem uma queda criou uma
situação de enorme gravidade, dizem que, mesmo, irreversível.
Não seriam incompatibilidades de pensamento
ou de ideologias que me fariam negar a Mário Soares a solidariedade que todos
merecem em horas de grande dor, como será a que sente com o infortúnio de sua
mulher.
Daqui desejo o melhor a uma senhora que
merece o meu respeito e, se possível, o restabelecimento da sua saúde.
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