ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 29 de junho de 2015

OUTRAS “POLÍTICAS”, AS MESMAS "PROMESSAS"


Há outras políticas para além daquelas das quais mais se fala. E, em todas elas, o poder se alcança e conserva com “promessas” que, por via de regra, se não cumprem. Daí o valor da “alternância” sistemática da qual, decerto por incapacidade minha, ainda não consegui reconhecer o mérito.
No desporto também é assim. Mas há excepções!
Enquanto mais uma de muitas promessas eleitorais da actual Direcção do Sporting Clube de Portugal se cumpria, a do esclarecimento do seu passado recente, a AG histórica dos sportinguistas que ontem teve lugar tomou conhecimento, através de um vídeo com a duração de quase 20 minutos, de uma outra AG “histórica”, em 1994, na qual José Roquete prometeu, com o seu “projecto”, tirar o Sporting do estado “calamitoso” em que se encontrava – 600 mil euros de responsabilidades financeiras e um património valioso – para o transformar no maior clube de Portugal, da Europa, do mundo!!!
Foi Godinho Lopes quem, detalhadamente e com muitos números que previam "proveitos" estrondosos, explicou os pormenores de tal projecto grandioso que tornaria o Sporting arquimilionário mas que, afinal, tal como a realidade encontrada em 2013 o demonstrou, precisamente no final do mandato em que Godinho foi Presidente, o arruinou completamente!
Não se dignaram os senhores de outrora dar a sua participação directa no esclarecimento do que, pelo Sporting, haviam feito. Nem creio que de outro modo o venham a fazer porque, como é seu hábito, farão dos insultos a que já nos habituaram e a comunicação social pressurosamente acolhe, as suas razões, porque outras não possuem para justificar os clamorosos erros que cometeram e uma auditoria de gestão deixou, sem margem para dúvidas, bem claros.
Só não sei quem, para além dos comentadores deslumbrados por outras cores e da Comunicação Social comprometida nesta campanha dura e impiedosa contra o Sporting e, muito particularmente, contra o seu Presidente, lhes irá dar ouvidos, demonstrado que ficou ser a ruína do Clube a sua grande e realizada promessa.
Não sei o que dirão os outros apaniguados que se permitiram falar do que não sabiam, criticar aquilo de que não tinham conhecimento e, até, com o despudor e a leviandade própria dos que se julgam senhores da verdade e intocáveis, por em causa o próprio Sporting em tudo aquilo que, independentemente de paixões clubistas, todos têm de reconhecer que tem sido o seu valor social, a sua influência na sociedade portuguesa, a boa imagem que de Portugal tem dado no mundo e lhe merece a condição de ser reconhecido, sem qualquer favor, como Instituição de Utilidade Pública!


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