Há cerca de uma semana, uma sondagem
aproximava já muito a Coligação PSD/CDS e António Costa (33,3% - 36,6%), o que, em função da margem de erro, constituía um empate técnico que anteriores sondagens não fariam prever,
pois o PS parecia caminhar no sentido dos seus desígnios de maioria absoluta.
Agora, uma semana depois daquela outra
sondagem, os resultados são ainda mais expressivos e colocam já a Coligação à
frente de António Costa, ainda que por apenas um ponto.
Mantém-se o empate técnico, mas a tendência
mostra um PS em recessão, o que me não espanta em face do seu discurso no qual um
voluntarismo perigoso e demagógico o distingue daquele que o Governo faz, mais
comedido e mais sensato, como recomenda a situação conturbada que a Europa e o
Mundo vivem.
Diz assim a notícia de hoje: “Uma sondagem apresentada pelo Diário de
Notícias revela que a coligação PSD/CDS está, pela primeira vez desde Março de
2013, à frente ao Partido Socialista. No entanto, a diferença percentual de
apenas 1% é vista como um “empate técnico”, já que a margem de erro (3%) é
superior à diferença entre os candidatos.
A
sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da
Universidade Católica e mostra que, se as eleições legislativas fossem hoje, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas iriam
obter 38% dos votos, enquanto António Costa se ficaria pelos 37%.
O
último barómetro realizado para este órgão de comunicação colocava os
socialistas perto da fasquia da maioria absoluta, ou seja com 45% das intenções
de votos, tendo recuado oito pontos percentuais desde então”.
Pesem, embora, todas as críticas que este
Governo me possa merecer, e tem merecido, continua a parecer-me a escolha
acertada que permitirá sobreviver com menos dificuldades no meio da tempestade
que se aproxima.
Muito mais será necessário fazer, mas as tarefas
mais importantes não serão de um só governo porque terão de envolver o mundo inteiro
onde a degradação ambiental não pode continuar até ao ponto de nos matar, não
pode a Europa ser o “campo de refugiados” de uma África em ruínas, o Médio
Oriente não poderá transformar-se numa orgia de guerra que os desorientados
deste mundo procuram e a fome tem de deixar de ser o flagelo desumano de metade
da Humanidade.
Mas por que será que nunca vi a solidariedade
dos “trabalhadores”, dos “Syrisas” ou dos “pintos” deste mundo preocuparem-se
com esta gente que, a cada instante, morre de fome e de sede?
Será a “cegueira” a que o egoísmo conduz que
irá tornar o futuro do Mundo num inferno?
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