ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O QUE SERÁ QUE NOS ESPERA?


Há cerca de uma semana, uma sondagem aproximava já muito a Coligação PSD/CDS e António Costa (33,3% - 36,6%), o que, em função da margem de erro, constituía um empate técnico que anteriores sondagens não fariam prever, pois o PS parecia caminhar no sentido dos seus desígnios de maioria absoluta.
Agora, uma semana depois daquela outra sondagem, os resultados são ainda mais expressivos e colocam já a Coligação à frente de António Costa, ainda que por apenas um ponto.
Mantém-se o empate técnico, mas a tendência mostra um PS em recessão, o que me não espanta em face do seu discurso no qual um voluntarismo perigoso e demagógico o distingue daquele que o Governo faz, mais comedido e mais sensato, como recomenda a situação conturbada que a Europa e o Mundo vivem.
Diz assim a notícia de hoje: “Uma sondagem apresentada pelo Diário de Notícias revela que a coligação PSD/CDS está, pela primeira vez desde Março de 2013, à frente ao Partido Socialista. No entanto, a diferença percentual de apenas 1% é vista como um “empate técnico”, já que a margem de erro (3%) é superior à diferença entre os candidatos.
A sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica e mostra que, se as eleições legislativas fossem hoje, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas iriam obter 38% dos votos, enquanto António Costa se ficaria pelos 37%.
O último barómetro realizado para este órgão de comunicação colocava os socialistas perto da fasquia da maioria absoluta, ou seja com 45% das intenções de votos, tendo recuado oito pontos percentuais desde então”.
Pesem, embora, todas as críticas que este Governo me possa merecer, e tem merecido, continua a parecer-me a escolha acertada que permitirá sobreviver com menos dificuldades no meio da tempestade que se aproxima.
Muito mais será necessário fazer, mas as tarefas mais importantes não serão de um só governo porque terão de envolver o mundo inteiro onde a degradação ambiental não pode continuar até ao ponto de nos matar, não pode a Europa ser o “campo de refugiados” de uma África em ruínas, o Médio Oriente não poderá transformar-se numa orgia de guerra que os desorientados deste mundo procuram e a fome tem de deixar de ser o flagelo desumano de metade da Humanidade.
Mas por que será que nunca vi a solidariedade dos “trabalhadores”, dos “Syrisas” ou dos “pintos” deste mundo preocuparem-se com esta gente que, a cada instante, morre de fome e de sede?
Será a “cegueira” a que o egoísmo conduz que irá tornar o futuro do Mundo num inferno?


Sem comentários:

Enviar um comentário