É ao “povo socialista” que Sócrates se dirige para colocar o dilema segurança/aventura, no qual coloca em causa a capacidade de outro qualquer para governar!
Esta atitude faz pensar sobre o que é importante nas eleições, sobre o que deve determinar o sentido do voto dos eleitores: se o juízo que o passado dos candidatos permite, se as conjecturas que se possam fazer acerca da capacidade para o desempenho do cargo em disputa.
Sócrates refere-se, sem sombra de dúvida, a Passos Coelho que nunca foi membro de qualquer governo, ainda que tenha sido deputado. Considerá-lo inexperiente em governação não é difícil porque nunca governou, mas contestar a sua competência para governar é atitude que nada, para além de preconceitos partidários, pode consentir.
Em contrapartida e pelos resultados da sua governação ao longo dos últimos anos, a Sócrates apenas poderemos reconhecer incompetência, enquanto de Passos Coelho poderemos esperar que governe melhor!
O verdadeiro dilema será, pois, a escolha entre uma certeza de maus resultados garantidos e a esperança de resultados melhores que uma mudança possa trazer.
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