Não têm qualquer organização que os defenda, pois não sei de nenhum Sindicato dos Reformados, não terão, pela sua idade, grande disponibilidade para manifestações ruidosas e, nem sequer, têm como fazer uma greve daquelas cujas consequências o Estado, a quem ao longo da vida de trabalho entregaram o seu dinheiro, pudesse sentir na pele!
São os cordeiros prontinhos a tosquiar para deixarem, nos cofres do Estado que os explorou, mais de mil e quinhentos milhões de euros por ano, sabe-se lá durante quantos anos!
Este será um dos aspectos que o governo socialista – que parece não gostar de jogar às cartas, mas adora brincar aos “engenheiros” – está a negociar com a Troica como uma das condições para receber o dinheiro de que necessita para pagar os compromissos que assumiu em consequência das suas loucuras de grandeza a que gosta de chamar “progresso”!
Todo o “regime forte” tem a sua arquitectura própria, as suas obras grandiosas com que deixa as suas marcas na História! É a arquitectura de regime que, no regime socrático tem como expoente máximo uma invejável rede de auto-estradas. Estas vão sair-nos muito caras.
E já agora, apetece-me perguntar por qual razão se foi buscar o termo TROICA (ou será troyka), tão conotado com o regime ditatorial soviético, para designar os que aqui estão para nos escanhoar?
Espero que estejam, já a esculpir a medalha que o país dará ao Sócrates.
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