A interrupção voluntária da gravidez que não esperaria ver referida nesta campanha, acabou por fazer o seu aparecimento. Inoportuno quanto a mim, mas nem por isso sem importância.
Bem pelo contrário, é um tema importante, como o serão outros de natureza social e moral que já foram decididos pelos governos de José Sócrates que, pela a legalização do aborto, dos casamentos homossexuais e mais tudo o que estes possam acarretar, considerou Portugal na vanguarda dos países mais evoluídos do mundo!
Mal sabíamos nós, então, a evolução real que teríamos, desde um país que se julgava rico e estável, até à situação de penúria humilhante que vivemos.
Andámos distraídos com tantas coisas que nos colocavam no tecto do mundo, leis vanguardistas, auto-estradas, automóveis, telemóveis e tantos outros excessos, que nem demos conta do abismo que se aproximava.
Chegados à beira de um precipício enorme, apenas nos ficam as hipóteses de, sensatamente, recuarmos ou de nele nos lançarmos deixando ao acaso o que possa acontecer. Quem sabe um “anjo” nos tome em seus braços…
Nas transformações que consentiu, Portugal não se deu conta de que, a par da identidade muito própria que perdia, igualmente enfraquecia a personalidade que o distinguiu ao longo de séculos e o respeito que tinha por si próprio e, assim, ia iniciar o caminho que o pode levar ao seu fim.
De tal modo as coisas se modificaram que da família pouco resta (será para esconder como Sócrates faz com a sua), do respeito nada resta e somos cada vez menos.
O censo populacional cujos resultados estão em elaboração, dirá que somos, os residentes em Portugal, um pouco mais de dez milhões. Estudiosos dizem que, à taxa de evolução demográfica que temos, não seremos mais de seis milhões lá para o final do século.
Se a esta percepção aliarmos todas as consequências que terá, acabaremos por ter a noção de um país enfraquecido, envelhecido, empobrecido e sem possibilidades de sustentação!
Seriam, quanto a mim, estas perspectivas dramáticas que deveriam preocupar os políticos que, assim, deveriam estabelecer políticas e metas de desenvolvimento que evitassem este desastre!
Se o tema do aborto foi reencontrado nesta campanha e revelada a preocupação de analisar a lei que o rege para que a interrupção voluntária da gravidez não seja o aborto livre, significa que quem o fez se preocupa com tão importante problema social tal como, decerto, se preocupará com outros que, ao contrário de nos tornarem um país evoluído, fazem de nós um povo em extinção!
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