Depois do que se soube em relação a nomeações encapotadas, a despesas sonegadas na contabilidade pública para favorecer o “desempenho do défice”, aos apoiantes arregimentados entre emigrantes necessitados a quem dá transporte e comida, além de outras “espertezas saloias” em que o PS de Sócrates se especializou, nenhum país minimamente civilizado confiaria nele nem no seu governo que, por incompetência, o arruinou.
A verdade, porém, é que o descaramento de Sócrates que faz de nós patetas ignorantes a quem um desmentido inflamado convence, gera dividendos políticos que apenas um país politicamente impreparado está disposto a pagar.
Mesmo perante as evidências que provas irrefutáveis não permitem desmentir, o líder socialista acusa o seu mais directo adversário de estar a fazer uma “campanha de incidentes”, de dizer mentiras e que melhor faria se, antes de falar, se informasse. Um Secretário de Estado permite-se, mesmo, falar de irresponsabilidade e de desonestidade da parte de quem denuncia o que é verdade, o que é, no mínimo, estranho e só aceitável em repúblicas de bananas.
Ao invés do que sucederia e está a suceder em outros países, Sócrates pensa, talvez com alguma razão, estar ao seu alcance uma nova vitória que lhe permita continuar a fazer de Portugal o bobo da Europa, o país que é governado por alguém que o Mundo tem já em muito pouco apreço.
Não posso ter qualquer certeza sobre o sucesso da governação que se seguirá a Sócrates mas, por certo, os portugueses haverão de querer outro governo no qual possam depositar alguma esperança porque não desejarão continuar do mesmo modo, num rumo de governação que, de PEC em PEC, nos arruína. Esta seria a solução que só um país masoquista escolheria!
Sem comentários:
Enviar um comentário