ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

SERÁ QUE À TERCEIRA TAMBÉM VAMOS CAIR?

Apesar da teimosia de Sócrates em manter Portugal “orgulhosamente só” como nos melhores tempos de Estado Novo e da forte censura da “Troika” ao atraso com que a ajuda foi pedida, do que resultaram medidas mais duras para a concessão do empréstimo para enfrentar a séria crise financeira que vivemos, é estranho verificar que os resultados das sondagens tanto dão a vitória a Sócrates como a Passos Coelho.
Sócrates sempre se enganou e nos enganou quer com as previsões que fazia quer com a situação que nos apresentava. Sócrates mentia ao país e continua a mentir no seu discurso de vítima da avidez de poder de quem se lhe oponha. Sócrates diz e desdiz com toda a naturalidade e levou já a campanha eleitoral para o campo da mistificação e do embuste em que é mestre como ninguém.
Tirou partido da afirmação de Passos Coelho de que o PEC4 era insuficiente e mais partido tirou, ainda, de ele não ter sido aceite pela Assembleia da República.
Sócrates culpa tudo e todos pela crise política que ele próprio causou, culpa o PSD põe ter interrompido a governação de "sucesso" que endividou o país como nenhuma outra e acusa todos de terem feito maltratado o país! Sócrates, o arquitecto deste buraco enorme em que Portugal caiu, faz-se crer a vítima dos erros que cometeu.
Mas, pelos vistos, o discurso de Sócrates cativa muita gente que prefere a esperteza saloia e o oportunismo ao bom senso, ao rigor e à legalidade.
Afinal a ajuda externa era necessária e teria sido mais frutuosa se pedida mais cedo; O PEC4 era insuficiente como dizia Passos Coelho porque tiveram de ser introduzidas reformas estruturais importantes que o novo governo terá de aprofundar nos aspectos para além dos económicos para serem eficazes; Os excessos das parcerias público-privadas, tantas vezes denunciados e criticados, são agora postos a nu pelo Tribunal de Contas que se diz enganado em mais de 10.000 milhões de euros nos processos de aprovação dos contratos de diversas auto-estradas, nos quais lhe foi sonegada informação importante. Etc, etc, etc…
Desde então o discurso de Sócrates é apenas um porque não pode ter outro: dizer que é o que todos sabem que não é, mesmo os que, seja pelo que for, o continuam a apoiar.
É um país incompreensível este!

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