ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O FIM DA SUPERABUNDÂNCIA DO DESNECESSÁRIO

Tem sido a minha preocupação maior quanto ao futuro próximo do mundo, este aumento desmesurado da “bolha da moeda” com que se tem pretendido escamotear o crescente afastamento entre as finanças e a economia real, aquela que nos permitiria dispor do que é realmente necessário à vida e, por isso, nos permitira viver sem muitas das preocupações que esta crise de “superabundância do desnecessário” nos traz.
Escrevi um dia, num texto a que chamei “redução ao absurdo”, uma forma lícita de fazer certas demonstrações, que bastaria que todos nos comportássemos como seria próprio de gente “civilizada”, cuidadosos, trabalhadores, dedicados, respeitadores, comedidos… para que a “economia” que corresponde ao modo de viver esbanjador e descuidado que adoptámos, estoirasse!
Realmente, esta economia que precisa de crescer constantemente para sobreviver, teve efeitos perniciosos sobre tudo quanto era de mais importante para a vida. Transformou-a de autêntica em aparente, de social em competitiva e alimenta-se dos nossos piores vícios, destrói a família e o ambiente e apenas pode contar, como modo de poder continuar, com um milagre que não acontecerá porque os “estímulos financeiros” que mantêm a vida artificial desta economia moribunda chegarão, em breve, a um final dramático, quiçá o estoiro da “bolha da moeda”.
Por tudo isto me chamou a atenção um artigo do Expresso, assinado por Jorge Nascimento Rodrigues, citando Kaye, responsável pelo Greater Asian Hedge Fund quando afirma, numa entrevista a King World News e a propósito da inevitabilidade de acabar com os persistentes “estímulos” da reserva federal Americana à economia, "esse momento vai ser a sentença de morte na farsa em curso. Ou seja, essa fantasia vai entrar em colapso".


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