Há
já bastante tempo que a maioria de nós sente a necessidade de mudar este mundo
onde problemas e mais problemas se acumulam, sem que os remédios aplicados
pareçam surtir algum efeito.
Mas
parece que chegou a hora de mudar mesmo com a nova presidência americana que
inicia os seus trabalhos a desfazer, a mudar, a destruir.
Jamais
me dei conta de tamanha publicidade acerca do que fez o presidente no seu
primeiro dia de despacho. E já conheci muitos, desde Roosevelt.
Não
parece haver nada que lhe escape, desde os cuidados de saúde que Obama criou
para que os mais carentes, sem meios para pagar caros seguros de saúde,
pudessem ser assistidos, ao desfazer da contenção na utilização do carvão e do
petróleo, sem qualquer respeito pelo acordo que os EU assinaram em Paris e, sobretudo, pelas consequências que terá para todos nós como a Ciência se não cansa de avisar, às
alterações do comércio mundial cujos acordos já começou a anular.
Já
não falo daquele muro com qual Trump parece querer que, tal como a muralha da
China seja visto do Espaço, mostrando aos alienígenas como a estupidez no mundo cresceu, mas que não acredito que venha a ser feito.
Mas
o mundo vai mudar, de facto, porque é tamanha a ânsia de o fazer que as
consequências vão ser sentidas a curto prazo, tal é a pressão que Trump põe nas
coisas.
É
pena que não sejam outros os propósitos de Trump, que não sejam aqueles de que
o mundo necessita, não para tornar a América grande mas para evitar as catástrofes
que, se nada para o evitar for feito, se aproximam.
Se
fossem também não teria ganho as eleições, porque não satisfaria a incontida ambição humana, pela qual parece ser sina do Homem
destruir-se, seja numa guerra armagedónica como a Bíblia prevê no fim dos tempos,
seja pela destruição do Ambiente necessário à vida e que as suas decisões vão acelerar.
Não
me posso esquecer de que, já depois da eleição de Trump, a Rússia afirmou, sem
que se veja outra razão para o fazer, que possuía capacidade militar para
enfrentar qualquer agressão que sofresse, que a China não põe de parte o uso de
armas nucleares se Trump intervier no mar do sul da China como afirmou fazer e
de que a Índia deu a conhecer os mísseis de longo alcance, oito mil
quilómetros, com que as suas forças armadas estão equipadas.
Parece
que as feras mostram os seus dentes afiados…
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