Por entre manifestações de desagrado e rodeado de desconfianças que põem o mundo em sobressalto, toma hoje posse o 45º Presidente dos estados Unidos da América.
Pelo que já se deu a conhecer, será um presidente bem diferente daqueles a que estamos habituados.
De Washington e outros de que a História nos fala, até Roosevelt e seguintes que já foram meus contemporâneos, jamais me dei conta de algum assim.
Veremos as surpresas que nos trás...
A
promessa de construção de um muro ao longo da fronteira com o México, para além
de ser de um chauvinismo atroz, mostra claramente o desinteresse em resolver os
problemas que existam pelo diálogo e pelo entendimento, como este mundo tem
absoluta necessidade que seja feito para terminar com os já inúmeros conflitos
que parecem crescer como cogumelos.
Não
sei bem o que Trump pensa do mundo ou, simplesmente, do país que vai gerir e que
talvez queira remeter ao isolacionismo que já teve, uma terra a viver de si
para si.
Creio
que Trump sobrevaloriza os poderes que vai ter e, por isso, despreza o resto do
mundo que deseja submeter aos seus interesses e ao seu poder bélico que, como prometeu,
se propõe reforçar “até que o mundo crie bom senso”!
Ele
deixa mensagens no seu tweeter a dizer aos outros o que devem fazer e como
faze-lo, onde devem fazer os seus investimentos e construir as suas fábricas.
Na “sua” América, obviamente, e o resto do mundo que de dane.
Será
que vai mesmo construir o muro? Talvez e como “pato bravo” que é, sabe bem como
se faz. Não sei é o que conseguirá com ele. Talvez uma dor de cabeça como
jamais sentiu…
E
o fim dos muros não costuma ser feliz porque a separação a que dão lugar não se
coaduna com a fraternidade que deve existir entre os indivíduos de uma espécie
tão fortemente ameaçada.
Por
isso, a queda do mundo de Berlim foi uma vitória dos povos a quem tolhia a liberdade
e mais não fazia do que tentar encobrir um regime que fazia da desgraça o seu
sucesso e das suas carências a sua riqueza.
O
mundo viu bem o que tentava esconder esse muro e mais uma vez ficou provado que
é por detrás dos muros que se escondem os fracos.
Não
sei como acabará o muro com o qual Israel circundou a Cisjordânea e com o qual
lhe roubou alguns pedaços. Mas não acredito que acabe bem!
É
este o destino, os muros costumam acabar derrubados.
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