À
medida que se aproxima o dia da tomada de posse de Trump, o estranho ser que
saiu do nada para ser Presidente dos Estados Unidos, as coisas parecem aquecer,
a ponto de por em causa a sua nomeação definitiva.
O
Departamento de Segurança norte-americano continua a afirmar a intereferência
da Rússia nas eleições, o que Trump, naturalmente, desmente. Os argumentos
envolvidos nesta questão não estão bem esclarecidos mas algumas revelações
poderão acontecer entretanto.
A
maioria dos americanos não votou Trump, havendo uns quantos milhões a mais que
votaram noutro candidato, mas o Colégio Eleitoral foi determinante e, como já
de outras vezes aconteceu, não foi a maioria dos eleitores quem escolheu.
E
aqui se levanta uma das questões mais graves de momento que é a possibilidade
de existirem irregularidades com, pelo menos, cinquenta membros do Colégio que
não respeitarão os critérios exigidos para a ele pertencer.
Conforme
noticia o Expresso, “Grupo de advogados apurou que pelo menos 50
dos 300 membros do Colégio Eleitoral desrespeitaram as regras e defende, por
isso, que os seus votos devem ser anulados. Trump conseguiu bater Hillary
Clinton nas presidenciais graças a uma margem de 37 grandes eleitores.
Congresso dos EUA formaliza hoje a vitória eleitoral do empresário — a menos
que haja objecções contra suficientes votos do Colégio”.
Mas outra grande questão se abate sobre Trump, a das
suas dívidas que declarou como sendo de cerca de trezentos milhões de dólares
quando, conforme apurou uma investigação do “Wall Street Journal”, o futuro
líder norte-americano só declarou dívidas a entidades que controla totalmente,
e não os milhares de milhões de dívida titularizada que contraiu junto de pelo
menos 150 entidades financeiras, algumas das quais sob escrutínio de agências
federais que Trump controlará como Presidente.
Segundo notícia do Expresso, uma delas, a Wells Fargo que emprestou novecentos milhões a Trump, “esta actualmente a enfrentar
uma investigação dos reguladores federais por alegadas práticas de venda
fraudulentas e outras questões”
Parece
que muita água correrá, ainda, por debaixo da ponte, antes que todas estas questões
fiquem esclarecidas e Trump tome, ou não, posse como Presidente dos estados
Unidos.
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