(ruínas de Alepo, na Síria. O Apocalipse estará assim tão longe?)
Pela
sua dimensão e poder, os Estados Unidos são, naturalmente, um fiel desta
balança instável que é a paz no mundo. Não serão, pois, uns Estados Unidos
desavindos pelas atitudes de um Presidente conflituoso e confuso que poderão
manter em algum respeito este mundo inquieto.
Ainda
mal fez um mês da sua presidência e já os motivos que deu para desagrado são
numerosos e são cada vez mais duvidosas as políticas que adoptará em questões
importantes e que as suas promessas poderão desestabilizar completamente.
Parece
ter voltado atrás em algumas decisões que dizia serem definitivas, como no caso
da sua relação com a Europa e com a NATO, por exemplo. Mas terá mesmo? Ele
ainda não seu a conhecer as suas condições e gente como Trump não dá ponto sem
nó.
Não
me parecem seguras essas intensões que os seus discursos traem constantemente.
Mas
os americanos dos EU escolheram-no e, agora, terão de aturá-lo ou farão o que
quiserem com alguém que pensa que um país se pode governar como uma empresa de
construção ou com as “habilidades” a que está habituado para gerir e fazer
florescer os negócios que o fizeram multimilionário. São eles quem tem de desatar
este nó ou sofreremos todos as consequências.
Por
mim, estou bem mais preocupado com a Europa que, perante uma situação em que
Trump, a Rússia e a China puxam dos galões e trunfos que tenham e se preparam
para discutir quem domina o que no mundo, onde a Índia não é descartável e uns
idiotas são capazes de causar grandes estragos, parece ser um zero à esquerda,
sem voz nesta guerra de galos porque, depois de tantos anos de egoísmos fantasiosos,
não foi capaz de ser um todo capaz de fazer jus ao Velho Mundo onde a
Humanidade criou o que já foi o centro da Humanidade.
O
que vai fazer a Europa nesta situação?
Pouco
mais poderá fazer do que encostar-se ao seu “protector” desde os primórdios do
século XX, que um meio louco com mania das grandezas quer que volte à grandeza
que sonha mas que, porventura, nunca teve tanta assim.
Preocupa-me
a ignorância de alguém que tem poderes para voltar atrás com as medidas
ambientais que os cientistas nem sequer já garantem serem bastantes para
reverter a queda para o abismo em que o mundo se encontra, constantemente contrariados
por um “pato bravo” que vê nas suas palavras as tais manobras chinesas para
enfraquecer os Estados Unidos!
E
como se tudo isto não bastasse, temos milhares de europeus a preferir a
aventura louca do Daesh, onde talvez pensem poderem praticar, em plenitude, o
que os jogos desmiolados que oportunistas vendem aos milhões lhes desperta, o
gosto por estropiar e matar, tal como por lá se faz.
Será
de ler com redobrada atenção o Apocalipse, tentar entender o que ele, de facto,
diz quando interpretado com o saber de agora em vez de com as fantasias da “ignorância”
de outrora?
Decerto
poderemos aprender alguma coisa.
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