ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O EVOLUCIONISMO DE DARWIN



Hoje, completam-se 208 anos sobre o nascimento de Charles Darwin, cientista inglês, autor da teoria da evolução das espécies que se opõe ao criacionismo, teoria ainda hoje aceite por muita gente que considera o evolucionismo como uma heresia.
A questão a que mais comumente se apela para contestar a teoria de Darwin é a de que o Homem descende do macaco, o que, naturalmente, pode causar alguma repulsa.
Mas, quanto ao Homem, as coisas não devem ser olhadas deste modo, mas sim no conjunto dos primatas que têm um ancestral comum do qual evoluíram diversas espécies de macacos e, também, diversos hominídeos dos quais resta o Homem moderno que se distingue dos demais pelo elevado nível de inteligência que possui.
Depois de várias hesitações devido à má aceitação de novas teorias, muitas vezes consideradas heréticas, Darwin publicou, apenas em 1859, o seu livro “A Origem das Espécies” que divulga a noção de que todas as espécies evoluíram a partir de um ancestral comum, através de uma selecção natural.
Rapidamente esta teoria foi cientificamente aceite e se tornou dominante sobre outras que também pretendiam explicar a diversidade das espécies naturais.
Porém, creio que algo mais do que a simples selecção de espécies de que Darwin falou, algo mais haverá para saber em relação ao Homem cuja evolução ainda não está totalmente esclarecida mas se vai esclarecendo à medida que novos indícios de antepassados se revelam.
O Homem não parece ser uma espécie qualquer no meio de tantas que a evolução selectiva foi produzindo.
Apesar das tentativas que se fazem para o comparar a outras espécies das quais investigam a “inteligência”, de que qualquer ser vivo é, naturalmente, dotado para que sobreviva no meio que lhe é próprio, em mais algum, para além do Homem, existe a capacidade criativa que ele possui e, menos ainda, a vida espiritual que o leva a pensar na sua razão de existir e no que sucederá à sua “alma” depois da morte.
Diz a Ciência que da matéria criada pelo Big-Bang apenas um quarto é detectável pelo Homem. O que acontecerá com o resto?
Seria um bom motivo de reflexão, sobretudo nesta altura em que parece que apenas as coisas materiais nos interessam.

Sem comentários:

Enviar um comentário