Hoje,
completam-se 208 anos sobre o nascimento de Charles Darwin, cientista inglês, autor
da teoria da evolução das espécies que se opõe ao criacionismo, teoria ainda hoje
aceite por muita gente que considera o evolucionismo como uma heresia.
A
questão a que mais comumente se apela para contestar a teoria de Darwin é a de
que o Homem descende do macaco, o que, naturalmente, pode causar alguma repulsa.
Mas,
quanto ao Homem, as coisas não devem ser olhadas deste modo, mas sim no
conjunto dos primatas que têm um ancestral comum do qual evoluíram diversas
espécies de macacos e, também, diversos hominídeos dos quais resta o Homem
moderno que se distingue dos demais pelo elevado nível de inteligência que
possui.
Depois
de várias hesitações devido à má aceitação de novas teorias, muitas vezes
consideradas heréticas, Darwin publicou, apenas em 1859, o seu livro “A Origem
das Espécies” que divulga a noção de que todas as espécies evoluíram a partir de um
ancestral comum, através de uma selecção natural.
Rapidamente
esta teoria foi cientificamente aceite e se tornou dominante sobre outras que
também pretendiam explicar a diversidade das espécies naturais.
Porém,
creio que algo mais do que a simples selecção de espécies de que Darwin falou,
algo mais haverá para saber em relação ao Homem cuja evolução ainda não está
totalmente esclarecida mas se vai esclarecendo à medida que novos indícios de
antepassados se revelam.
O
Homem não parece ser uma espécie qualquer no meio de tantas que a evolução
selectiva foi produzindo.
Apesar
das tentativas que se fazem para o comparar a outras espécies das quais
investigam a “inteligência”, de que qualquer ser vivo é, naturalmente, dotado
para que sobreviva no meio que lhe é próprio, em mais algum, para além do
Homem, existe a capacidade criativa que ele possui e, menos ainda, a vida
espiritual que o leva a pensar na sua razão de existir e no que sucederá à sua “alma”
depois da morte.
Diz
a Ciência que da matéria criada pelo Big-Bang apenas um quarto é detectável
pelo Homem. O que acontecerá com o resto?
Seria
um bom motivo de reflexão, sobretudo nesta altura em que parece que apenas as
coisas materiais nos interessam.
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