Porque
será que apenas oiço falar de coisas que pouco ou nada dizem quanto à situação
real do país, como o passado já demonstrou, não passando de números ajeitados
pelas técnicas evoluídas da engenharia financeira para que se alcancem os
valores previstos ou muito próximos?
É
que é sempre possível arranjar maneira de conseguir um procedimento avulso ou
uma razão qualquer que permita manipular as contas.
Obviamente,
sempre que o governo muda de mão, todos os “truques” usados são desmitificados
e verifica-se que, afinal, as coisas não eram bem assim. E, muitas vezes, as
diferenças não são assim tão pequenas.
Até
parece que é esta demonstração a primeira coisa que os novos governantes fazem,
ou assim tem sido, bem ao estilo daquele dito “zangam-se as comadres,
descobrem-se as verdades”.
Por
ser assim, de nada me adiantam as discussões entre o governo e as instituições
que não concordam com ele e apresentam números maiores ou menores porque a
verdade é que quem tem a massa na mão é que dá a forma ao pão.
Eu
gostaria de ver a discussão incidir sobre outros assuntos, aqueles que têm
efeito sobre o futuro pela avaliação dos efeitos que o que se passa no resto do
mundo tenha sobre nós.
Continuo
à espera que apareça um partido, o PARTIDO DO FUTURO, quem sabe, cuja ideologia
inclua as grandes questões deste tempo, bem como as preocupações que os problemas
que enfrentamos nos trazem e os políticos do presente nem conhecem.
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