A
ninguém passa despercebido o desejo da Rússia em reconstruir o espaço da antiga
União Soviética.
Para
além de pequenas coisas em micro-repúblicas do Cáucaso, a Ucrânia foi a
primeira experiência da sua aventura expansionista, perante as reclamações
passivas do mundo livre que, como sempre, colabora mas não entra!
As
Repúblicas do Báltico, constantemente ameaçadas pelo seu valor estratégico para
acesso da Rússia ao mar, esconderam-se sob o manto protector da Europa e na
Polónia as coisas também não parecem melhores.
Não
sei se o manto da Europa se não romperá na tramóia que Trump e Putin parecem
urdir contra uma Europa que nunca conseguiu estar unida nos seus propósitos e,
por isso, não tem uma política comum seja lá para o que for, de exterior, de
defesa e em outros aspectos que façam dela um todo que não trema ao primeiro
abanão.
Parece
que não conseguiu ir além da CEE. Apenas mudou de nome.
É
evidente, como tanta gente diz, que talvez seja a altura de a Europa compreender
o que é uma união e que é já mais do que tempo de a garantir se, porventura,
não tiver passado o tempo de a fazer.
A
menos que muita coisa mude na política que Trump anunciou, não será esta Europa
que conseguirá aguentar-se no furacão que se aproxima e, mesmo se Trump mudar, se
conseguirá manter-se nesta mentira de uma união que o não é.
E
temo que assim seja porque não vejo políticos capazes de uma proeza tamanha
como a de fazer da Europa um bloco forte e unido contra os monstros que querem
dominá-la.
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