Já aqui aplaudi o grito de Passos
Coelho que recusou atitudes eleitoralistas em favor das que defendam os
interesses de Portugal, coisa que nunca havia visto nesta democracia portuguesa
em que o mais comum é cada qual fazer como o macaco, coçar-se para dentro.
Recordando o que disse Passos
Coelho que afirmou que, se alguma vez, interesses eleitorais e nacionais entrassem
em confronto, se lixem as eleições porque o importante é salvar o país, só
posso concluir que manifestou uma intenção da qual espero nunca se esqueça
porque é rigorosamente contrária ao que todos sabemos que os políticos fazem
quando se aproxima o momento de defender ou de conquistar o poder, com todos os prejuízos para o país que de tal atitude decorrem! Aliás, é o que transparece, com toda a
clareza, das atitudes do líder do PS que, neste momento que deveria ser de uma
ampla frente de salvação nacional, está refém da necessidade absoluta de vencer
as próximas eleições autárquicas, das quais depende o seu futuro político. Não o do país!
Se, antes, estava de acordo e
aplaudi a atitude de Passos Coelho, mais de acordo estarei agora que o líder da
bancada socialista, Zorrinho se chama ele, desvirtuando de forma mais do que abusiva
o que é a leitura natural de uma modo de falar que todos tão bem conhecemos,
sai a terreiro para demonstrar, usando a lógica do trocadilho grosseiro, que se trata de uma atitude de desprezo pelo
povo que, nas eleições, manifesta a sua vontade.
Como é possível distorcer de modo
tão soez uma frase em que o respeito pelos interesses nacionais manifesta a
preocupação pelos interesses de todos os portugueses, por isso do povo, em vez
dos interesses partidários que, afinal, a atitude deste socialista revela? Ou
será que deverei antes perguntar como é possível julgar tão mal o entendimento
do povo que, certamente, compreendeu o que Passos Coelho quis dizer quando usou
a sua linguagem, tentando dar-lhe uma interpretação que nem a um tolo
lembraria?
Distorcer as coisas para tentar fazer
passar uma imagem ou uma mensagem que interessa ou para minimizar os efeitos de
qualquer evento considerado prejudicial, é comum nesta baixa política e no
parlamentarismo caduco que em Portugal se instalou. Já me dei conta deste tipo
de atitudes tantas vezes que já quase nem as noto quando acontecem. Excepto desta
vez, porque a distorção é tão grosseira como querer fazer crer que o branco é
preto ou que o dia é noite! Não há, pois, como não a notar.
Chocou-me a lógica truculenta que
Zorrinho adoptou para tentar alterar o sentido real do que disse Passos Coelho,
mas mais me chocou, ainda, que tenha conseguido quem, ao expo-la, o escutasse.
Considero de muito baixo nivel,mesmo politico, o tratamento que Carlos Zorrinho deu à frase de Passos Coelho.
ResponderEliminarDas duas,uma,ou o lider da bancada do PS não percebeu o significado das declarações do primeiro ministro, o que não me espanta,nem preocupa, uma vez que o problema cerebral não é meu, ou o engº(creio que este é)Zorrinho está a dizer aos portugueses que, aquilo que eles ouviram, quer dizer uma coisa que eles não perceberam...e aí já fico chateado!E muito!
O Zorrinho é engenheiro? Ohhhh! que bom que já não sou... aposentei-me.
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