Não pode um Bispo Católico dar os
exemplos que dá este D Januário que, em meu juízo, desta vez se aventurou
demais no que disse, ao chamar corruptos aos membros do governo. Se o chamasse a mim teria, por certo, graves
dissabores porque não lhe consentiria, a propósito algum, acusações como as que
fez. Fico à espera da reacção do governo, sem me esquecer de que o povo diz “quem
se não sente, não é filho de boa gente”.
Como português e como católico
manifesto o meu desagrado por tal comportamento em que nenhum dos princípios
sociais e morais que me incutiram transparecem.
A Igreja Católica demarcou-se
deste prelado afirmando que se trata, apenas, de uma opinião pessoal. É muito
pouco porque não pode a Igreja ter no seu seio quem, com as responsabilidades de quem é Bispo e “capelão das Forças Armadas”, emita opiniões do modo com este fez.
Também a Igreja Católica me
parece demasiadamente permissiva quanto aos comportamentos dos seus prelados,
disso saindo muito fragilizada e comprometida com comportamentos moral e
socialmente reprováveis.
Quanto à comunicação social, sabe
bem que a este Bispo destemperado, basta dar-lhe guita para se espalhar. É
sucesso garantido!
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