ACORDO ORTOGRÁFICO

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sábado, 14 de julho de 2012

A INSEGURANÇA DE SEGURO


É evidente a insegurança de Seguro nesta altura de grandes dificuldades para o país e para ele próprio. O seu coração balança entre duas preocupações, a de ajudar o país e o medo das consequências de poder perder as eleições autárquicas que se aproximam.
Um patriota de verdade, um político preocupado com o povo em nome do qual diz trabalhar, não hesitaria um segundo na escolha a fazer, pois escolheria o seu país, o seu povo martirizado para quem as divisões sobejam. Mas não acredito que, deliberadamente, faça o que sabe ser melhor para o seu país porque teria de enfrentar os que, dentro do PS, não se cansam de lhe fazer a vida negra e para os quais o país é coisa que talvez nem saibam muito bem o que seja senão para a concretização dos seus projectos de poder.
É uma má nota que dão de si quer o PS quer o seu Secretário Geral, o que, aliás, não é de estranhar vindo de quem insiste em criticar nos outros o que eles próprios fizeram.
Tempos maus que se aproximam quando de melhores tempos já estávamos a esperar, poderão ser piores ainda se os políticos portugueses não assumirem, totalmente, as responsabilidades que são suas, de tudo fazerem para sairmos desta fogueira ardente que ameaça consumir-nos.
Há no espetro político português figuras que deveriam ser banidas de uma vez por todas, figuras ridículas e mesquinhas que não merecem representar nem as pedrinhas da calçada.
Ressabiados uns, enraivecidos outros e outros, ainda, para os quais uma grande confusão poderá evitar aborrecimentos maiores nos julgamentos que, se as coisas correrem bem, não poderão deixar de ser feitos a tantas coisas por que são responsáveis, em vez de contribuírem para o esforço comum de que Portugal necessita para ressurgir, parecem apostados em gerar a confusão que, em vez disso, o perderá.
Assim, em vez dos filhos tais que, um dia, fizeram ditosa a Pátria, como o Poeta cantou, restar-nos-á lamentar estes filhos que desditosa a Pátria fazem!

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