ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

NO MOMENTO DA VERDADE...

Por maiores que sejam os “melhoramentos” que resultem de um fim de semana de trabalho a “cortar na despesa” para aliviar os impostos, não creio que que, mesmo assim, o OE2013 possa tornar-se num plano de preparação de um futuro sadio para Portugal.
Estas diligências finais e apressadas são a melhor prova do que tenho afirmado ser a incompetência e o desleixo do Governo na preparação deste documento tão importante para a recuperação de uma economia que nos proporcione uma qualidade de vida satisfatória.
Quando se deixa para o ministro das finanças a tarefa de endireitar as finanças do Estado, o resultado é sempre o mesmo, o apertar do cinto que, no nosso caso, já nem furos tem para tanto aperto.
Custa-me reconhecer como fui defraudado nas minhas expectativas de uma governação sensata, decidida e adequada à realidade de um país pequeno e de recursos limitados. Esperava que os tão falados “cortes nas gorduras do Estado” fossem, de facto, feitos, assim como esperava uma maior determinação nas renegociações das famosas PPP, fossem as consequência quais fossem. Reparar erros graves e grosseiros como os que neste casos foram cometidos, nunca poderia desprestigiar quem o fizesse, simplesmente porque é justo!
Não era fácil a tarefa, concordo, mas mais difícil será, agora, arranjar uma saída airosa para a situação criada.
Era evidente a aposta das oposições num falhanço como o que aconteceu. A extrema esquerda porque não tem outra função e o PS porque necessitava, a todo o custo, de fazer esquecer tudo quanto de mau fez nas suas governações, para o que nada seria melhor do que o falhanço da que se seguisse.
E em todas estas manobras que esta democracia sectária fomenta, Portugal é o prejudicado.
Esperemos para ver o que vai sair daqui.

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