Este
é um país completamente baralhado, com um governo mudo, com demasiada gente a dizer que está mal feito mas sem dizer como se deve fazer, com um Arménio a percorrer o
país inteiro para desinformar e crispar o pessoal e muitos, muitos
comentadores a dizer mal de tudo isto, a maioria dos quais se esquece
que não estamos sozinhos no mundo e que, por isso, o que se passa lá
por fora também tem consequências cá dentro. Mas o morango no topo do bolo é uma
dupla fantástica, Jerónimo-Louçã, que, numa de bota abaixo,
porque não tem soluções como diz ter, decidiu forçar o caos
político. De Seguro nem vale a pena falar porque, por mais que se ponha em bicos de pés, ninguém consegue vê-lo.
São
demasiados os assuntos que por aí correm em comentários e, também,
em ditos sarcásticos, ou não fossemos nós mais do que a tristeza do
fado. Somos humoristas também, ainda que demasiadas vezes de muito mau
gosto.
Os
tribunais não encontraram nos procedimentos de Relvas ilícitos
criminais, mas não disseram ser próprio de alguém que quer ser
governante de um país aceitar que o façam doutor às três
pancadas. Isso não compete aos tribunais julgar, mas sim a todos
nós. Relvas no governo é uma caricatura de ministro e no meio
académico não passará, jamais, de um oportunista.
Assunto
encerrado como ouvi nos noticiários? Creio que não.
Mas
a grande confusão percebi-a ontem no comportamento de uma reputada
jornalista que no programa “olhos nos olhos”, onde Medina
Carreira já tem o condão de nos baralhar, para além de se repetir e
contradizer, teve intervenções verdadeiramente desastradas,
inoportunas e reveladoras de uma ignorância de facto, de grandes dificuldades no entendimento da realidade e da péssima
qualidade da nossa comunicação social que anda numa autêntica caça
às bruxas, pescando aqui e acolá, apanhando tudo pela rama e, em
consequência, fazendo a desinformação que muito ajuda o incansável
Arménio, mas que pode fazer muito mal à maioria de todos nós.
Este
país tem de se acalmar e para isso deve contribuir muito rapidamente
o governo que deveria impor-se e mostrar, tal como lhe
compete, que tem a situação controlada, tem um projecto de futuro e ideias
claras sobre como Portugal vai sair desta barafunda em que está metido.
A
não fazer assim, será o Arménio quem o fará, porque lhe é fácil
dizer os disparates que diz porque, como o povo muitas vezes comenta, "a
mais não é obrigado”, quer pelo seu saber quer pelas suas intenções.
Por isso, é
pelo governo que esperamos. Que apareça como é seu dever e que faça o que é suposto
que já tivesse feito mas que ainda não fez.
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