ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

OS PONTOS E AS VÍRGULAS

Quando não há dinheiro e não interessa aqui por qual razão o não há, os cortes são inevitáveis. Pois, que outra coisa se pode fazer?
Uns atrás de outros, os cortes lá vão chegando a todo o lado e o resultado é sempre o mesmo, a estupefacção é sempre a mesma: por que a mim, se o que eu faço é da maior importância?
Hoje foi a vez da Lusa reclamar e fazer a sua greve! Como é possível cortar (vou citar de memória) três ponto oito milhões num serviço indispensável como é este de informar?
Não me interessa aqui comparar as indispensabilidades de tantos serviços que viram os seus orçamentos diminuídos porque entraria em conflito com todos que, cada um de per si, se julga o de maior importância seja lá para o que for.
O que, francamente me chateia é que jornalistas de uma agência noticiosa portuguesa não falem português e façam aquela confusão entre pontos e vírgulas que até alguns deputados e governantes também fazem.
De uma vez por todas, não se diz três ponto oito milhões quando se quer dizer 3,8 milhões, porque é assim que se diz em português.

Sem comentários:

Enviar um comentário