ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 14 de março de 2014

A MINHA LUTA

Farto dos paninhos quentes que coisa nenhuma resolvem, cansado das lutas estéreis dos que, pelo poder, sem pudor se digladiam, enojado pelo seguidismo de tantos que vão apanhando as “migalhas” que caem das mesas onde se espalham as iguarias das lautas bodas do poder que um dia querem alcançar, desiludido por tantos, por tantos demais, a quem os bem orquestrados cantos de sereia deixam embevecidos ao ponto de não pensar no que melhor lhes convém, entontecido pelo ensurdecedor ruído dos que reclamam conquistas que o seu trabalho não justificou, travo a minha luta que não é contra ninguém, porque é pelos que ainda estarão neste mundo quando, por um egoísmo animalesco, já estiver transformado num lugar quase impróprio para viver!
Acumulam-se os sinais de tempos jamais vividos, sente-se a proximidade da revolta dos que vão ficando fartos de serem o capacho usado pelo capitalismo selvagem, manifestam-se os que já se fartaram de ser as marionetas que outros manobram, multiplicam-se as afrontas à Natureza que já dá sinais de revolta, enfurece-se a disputa pelos recursos cada vez mais escassos e alastram até aos mais recônditos lugares do Planeta as maleitas que vão destruindo o Ambiente sem o qual a vida não continuará.
Sei que não estou só nesta luta que outros travam também. E sei, como eles, que nem as razões que nos assistem nem o bom senso a que apelamos são armas bastantes contra os gigantescos interesses contra os quais travamos esta luta desigual.
Apenas a aliança da própria Natureza, cuja revolta já se sente, nos dará a força da razão que, se for tarde demais, já de muito pouco ou de nada poderá valer.
Entretanto vamos acumulando o lixo imenso que esta economia do "usa e deita fora" insensatamente produz!

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