Sensibilizou-me a acção da
Greenpeace que a polícia portuguesa fez abortar e se destinava a uma
manifestação pacífica contra a poluição excessiva do Ártico pela empresa russa
Gazprom.
Escondidos já há vários
dias dentro do próprio Estádio da Luz onde iria decorrer a final da Liga dos
Campeões Europeus, certamente em condições de grande sacrifício, um grupo de dez
indivíduos de diversas nacionalidades, pretendia desfraldar uma faixa na qual
pedia para que fossem paradas as agressões que aquela empresa faz ao ambiente
da Terra cada vez mais degradado pelas consequências da exploração excessiva de
recursos.
Foi pena que a acção tenha
sido abortada, porque seria uma excelente oportunidade para denunciar, perante
o mundo, as agressões que, por todo o lado, se fazem à Natureza, seja no
Ártico, na Amazónia, em qualquer floresta tropical, nos oceanos e um pouco por
toda a parte com particular incidência no meio hídrico.
São cada vez mais
incisivos os alertas da comunidade científica a propósito da situação extrema
em que a actividade económica vai deixando o ambiente, com consequências já
irreversíveis e que mais se ampliarão se não forem tomadas atitudes de contenção
imediatas que possam minorar os efeitos que vão tornando o mundo que legaremos
aos nossos filhos quase inabitável.
É uma organização mal
conhecida a Greenpeace e, muitas vezes, até incompreendida. Mas merece a nossa
admiração e o nosso agradecimento pela sua acção contestatária e pedagógica em
defesa do Meio Ambiente indispensável à vida.
A Greenpeace existe desde
o início da década de 70 do século XX, fundada por imigrantes americanos no
Canadá.
Actualmente, a sua sede
está em Amsterdão, tendo delegações em quarenta países, contando já com alguns
milhões de activistas dedicados.
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