ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

terça-feira, 27 de maio de 2014

A LIGA DOS CAMPEÕES E A GREENPEACE

Sensibilizou-me a acção da Greenpeace que a polícia portuguesa fez abortar e se destinava a uma manifestação pacífica contra a poluição excessiva do Ártico pela empresa russa Gazprom.
Escondidos já há vários dias dentro do próprio Estádio da Luz onde iria decorrer a final da Liga dos Campeões Europeus, certamente em condições de grande sacrifício, um grupo de dez indivíduos de diversas nacionalidades, pretendia desfraldar uma faixa na qual pedia para que fossem paradas as agressões que aquela empresa faz ao ambiente da Terra cada vez mais degradado pelas consequências da exploração excessiva de recursos.
Foi pena que a acção tenha sido abortada, porque seria uma excelente oportunidade para denunciar, perante o mundo, as agressões que, por todo o lado, se fazem à Natureza, seja no Ártico, na Amazónia, em qualquer floresta tropical, nos oceanos e um pouco por toda a parte com particular incidência no meio hídrico.
São cada vez mais incisivos os alertas da comunidade científica a propósito da situação extrema em que a actividade económica vai deixando o ambiente, com consequências já irreversíveis e que mais se ampliarão se não forem tomadas atitudes de contenção imediatas que possam minorar os efeitos que vão tornando o mundo que legaremos aos nossos filhos quase inabitável.
É uma organização mal conhecida a Greenpeace e, muitas vezes, até incompreendida. Mas merece a nossa admiração e o nosso agradecimento pela sua acção contestatária e pedagógica em defesa do Meio Ambiente indispensável à vida.
A Greenpeace existe desde o início da década de 70 do século XX, fundada por imigrantes americanos no Canadá.
Actualmente, a sua sede está em Amsterdão, tendo delegações em quarenta países, contando já com alguns milhões de activistas dedicados.


Sem comentários:

Enviar um comentário