Achei curiosa a afirmação
de Sérgio Sousa Pinto que, a propósito da reclamada deposição de Seguro do
cargo de Secretário Geral do PS, afirmou que “António Costa pode estar em melhores condições para o que o país espera”,
acrescentando que o partido precisa de ser reorganizar internamente para
“travar a política de direita que tem dividido o país”.
A
curiosidade começa na “punição” que o PS quer impor a Seguro por não ter sido
capaz de fazer com que o país, como insistentemente lhe pediu, a impusesse ao
Governo.
Depois,
a divisão que atribui à “direita” e não à incapacidade do PS para, às suas
promessas de regresso aos tempos de abastança, fazer corresponder programas de
acção adequados às capacidades do país e às circunstâncias que as condicionem.
E
vêm-me à ideia aquelas manobras com que se procura reanimar um negócio falido colocando
à porta, de modo a que todos bem o vejam, um letreiro que informa “reabre com
nova gerência”!
Bem
gostaria que Portugal tivesse o Governo que nos desse a segurança que as
circunstâncias actuais não consentem. Mas não creio que seja com Costa que tal
acontecerá, pois não vejo como, sem mudar o modo de ver as coisas, se pode
governar com sucesso.
Para além disso e tal como antes escrevi, este golpe palaciano no PS, não passa de uma manobra de diversão para mascarar a falência das políticas que defende.
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