Quando leio que “o
anterior primeiro-ministro, José Sócrates, disse sexta-feira à noite usufruir de uma "estranha e doce
liberdade" de responder apenas perante si próprio, da qual não
pretende desfazer-se tão cedo, depois de três décadas de responsabilidades
políticas”, sinto como a irresponsabilidade torna os políticos estranhamente
fanfarrões, sem respeito pelos que sofrem em consequência dos seus erros e
incompetências. Pudera, não os chamamos à responsabilidade! Não julgamos os
seus actos!
Seria assim se os
políticos tivessem outro julgamento para além do político que dá azo à
alternância de equívocos que, para muitos, é a razão de ser da democracia?
É a fanfarronice dos que
consentimos que sejam juízes em causa própria!
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