Será mudança o poder andar
de mão em mão sem poisar tempo bastante para se poder afirmar nos seus propósitos,
reflectir sobre os seus caminhos e consolidar os resultados que alcançar?
Será mudança fazer
promessas de melhores dias, baseado em suposições que não domina e que, depois,
se não conseguem realizar?
Será mudança seguir outro rumo
qualquer apenas porque parece diferente?
Ou será mudança o
propósito de voltar aos erros do passado?
Afinal, onde é que este ou
outro caminho nos conduzirá, se traçado por políticos que não entendem o mundo
em que vivem porque não é regido pelas regras de qualquer regime político que
tenham adoptado nem governado pelos preceitos de qualquer “constituição” que regule
o mundo virtual que tenham idealizado?
Pensam deter um poder que
não têm porque nada pode contra uma realidade enorme que a sua miopia lhes não
permite enxergar e não são capazes de contrariar as “máfias” económicas que
lhes impõem as regras que, de facto, constituem o poder efémero que a realidade
já começou a fazer declinar.
Quando pensarão os
políticos ser a hora de fazer o balanço do passado e planear o futuro com os
ensinamentos que, de tal, balanço resultarem?
Não me parece que alguma
vez façam de livre vontade e em consciência um plano que envolve muito mais do
que o seu curto entendimento consegue abranger e ultrapassa, em muito, o tempo
que às suas efémeras ambições corresponde.
Não é este jogo de
cadeiras que se joga cá por casa que me preocupa, pois não são Passos, Seguro,
Costa ou Cavaco quem determina o rumo das coisas no mundo, nem o Tribunal
Constitucional ou a Troika quem, na verdade, dá o aval ao que se possa ou não
fazer.
O futuro será o grande
mestre que nos mostrará o caminho que, sejam as contestações quais forem,
teremos de seguir.
Os sinais são muitos, cada
vez mais claros, mas, como diz o povo, o maior cego é o que não quer ver!O Povo diz mas, ao modo de S Tomás...
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