ACORDO ORTOGRÁFICO

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sábado, 31 de maio de 2014

QUAL MUDANÇA?

Será mudança o poder andar de mão em mão sem poisar tempo bastante para se poder afirmar nos seus propósitos, reflectir sobre os seus caminhos e consolidar os resultados que alcançar?
Será mudança fazer promessas de melhores dias, baseado em suposições que não domina e que, depois, se não conseguem realizar?
Será mudança seguir outro rumo qualquer apenas porque parece diferente?
Ou será mudança o propósito de voltar aos erros do passado?
Afinal, onde é que este ou outro caminho nos conduzirá, se traçado por políticos que não entendem o mundo em que vivem porque não é regido pelas regras de qualquer regime político que tenham adoptado nem governado pelos preceitos de qualquer “constituição” que regule o mundo virtual que tenham idealizado?
Pensam deter um poder que não têm porque nada pode contra uma realidade enorme que a sua miopia lhes não permite enxergar e não são capazes de contrariar as “máfias” económicas que lhes impõem as regras que, de facto, constituem o poder efémero que a realidade já começou a fazer declinar.
Quando pensarão os políticos ser a hora de fazer o balanço do passado e planear o futuro com os ensinamentos que, de tal, balanço resultarem?
Não me parece que alguma vez façam de livre vontade e em consciência um plano que envolve muito mais do que o seu curto entendimento consegue abranger e ultrapassa, em muito, o tempo que às suas efémeras ambições corresponde.
Não é este jogo de cadeiras que se joga cá por casa que me preocupa, pois não são Passos, Seguro, Costa ou Cavaco quem determina o rumo das coisas no mundo, nem o Tribunal Constitucional ou a Troika quem, na verdade, dá o aval ao que se possa ou não fazer.
O futuro será o grande mestre que nos mostrará o caminho que, sejam as contestações quais forem, teremos de seguir.
Os sinais são muitos, cada vez mais claros, mas, como diz o povo, o maior cego é o que não quer ver!
O Povo diz mas, ao modo de S Tomás... 


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