Foi no domínio que o ódio e a imbecilidade balizam que
Sócrates afirma ter decorrido a campanha eleitoral da Direita. Mais disse,
continuando a referir-se ao mesmo sector político, que “perderam a vergonha, a
boa educação, o respeito pelos outros, mas vão também perder as eleições”.
E eu fico perplexo perante
o descaramento de quem, pela sua incompetência arrogante, meteu o país num sarilho
difícil de resolver. Fico surpreendido pela falta de pudor de quem foi o
responsável pela gestão leviana que obrigou ao pedido de um resgate financeiro depois de ter visto rejeitado o seu famoso pack IV que previa tanta ou mais
austeridade do que o resgate gerou.
Que a Comunicação Social o
oiça e faça das suas palavras manchete que desperte a curiosidade mórbida de
quem a tenha por sua única consciência, não me causa espanto.
Mas que o povo profundamente lesado por uma governação leviana que foi a causa maior e decisiva de uma austeridade que duramente suportou e que, apenas a partir de agora, poderemos ter a oportunidade de começar a aliviar um pouco, lhe preste atenção, faz-me temer a decisão que, nas urnas, possa tomar quem mostra tanta dificuldade em perceber as consequências da falta de consciência das necessariamente limitadas capacidades que temos para construir um Estado Social do qual, com segurança, possamos usufruir.
Faz-me temer as consequências de novos devaneios que, seguramente, nos lançarão na maior confusão que alguma vez vivemos e serão causa, então sim, de uma pobreza generalizada que destruirá toda a possibilidade de solidariedade sem a qual o Estado Social não existe de todo.
Mas que o povo profundamente lesado por uma governação leviana que foi a causa maior e decisiva de uma austeridade que duramente suportou e que, apenas a partir de agora, poderemos ter a oportunidade de começar a aliviar um pouco, lhe preste atenção, faz-me temer a decisão que, nas urnas, possa tomar quem mostra tanta dificuldade em perceber as consequências da falta de consciência das necessariamente limitadas capacidades que temos para construir um Estado Social do qual, com segurança, possamos usufruir.
Faz-me temer as consequências de novos devaneios que, seguramente, nos lançarão na maior confusão que alguma vez vivemos e serão causa, então sim, de uma pobreza generalizada que destruirá toda a possibilidade de solidariedade sem a qual o Estado Social não existe de todo.
Assim, esperar que as promessas
de Seguro, mesmo as feitas sob a “palavra de honra de um beirão”, possam
resolver os problemas que temos faz-me lembrar a vâ esperança de ver uma vaca voar
ou um rinoceronte por ovos, quando é mais fácil a montanha parir um rato!
Como beirão que sou, daquela Beira da qual os naturais sabem que sem esforço e sem dor não se garante o
futuro, não consigo perdoar a Sócrates o oportunismo perverso que é próprio dos incompetentes
bazófios nem a Seguro a leviandade de julgar estúpido um povo distraído que,
infelizmente, tarde demais poderá acordar para a realidade que ele tenta
mascarar com o voluntarismo pacóvio com que o tenta iludir.
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