Conheci-o bastante novo e pareceu-me inteligente. Depois, não tive conhecimento de qualquer achaque que dele fizesse burro ou incapaz de pensar, o que nada tem a ver com outras características que tem e eu menos aprecio.
Por isso entendo as suas
dúvidas mesmo perante sinais de retoma que a outros faria saltar de alegria e
apregoar ter vencido a crise.
Como recordo o ministro da
economia de Sócrates, aquele que por um gesto de dedos que enfeitam a cabeça
teve de se afastar quando já via luzinhas ao fundo do túnel. Assim como recordo
o próprio Sócrates a “puxar sozinho” o país para a desgraça das consequências
de actos de gestão incompetentes que culminaram no célebre “como puderam fazer
isto ao país?”.
Pois concordo com as
preocupações de Passos Coelho quando diz nada ser certo ainda e que continuam a
perfilar-se perigos no horizonte que nos podem surpreender.
Obviamente, esses perigos
existem numa Europa desorganizada e não solidária, numa Alemanha que apenas tem
por intensão defender os seus interesses nesta Europa quase em ruínas.
Mas também vejo que por outros
lados os sinais não são melhores, as preocupações não diminuem e nem o futuro
está certo. Vejo falhar as perspectivas que pareciam mais firmes, enfraquecer as "economias" que pareciam mais pujantes, apenas porque a economia global
está cercada de problemas e dificuldades que cada vez mais se tornam
intransponíveis, mas os economistas não querem reconhecer que assim é!
Infelizmente, não dependerá só de nós o nosso futuro e a resolução dos nossos problemas. Essa é a grande questão, porque os problemas se tornaram não apenas deste ou daquele país para serem da Humanidade.
Assim, um problema que o bom senso e a inteligência levantaram a tempo de poder ser corrigido, em vez disso agravou-se e empurra o mundo para um beco sem saída, para problemas graves cada vez mais próximos.
Infelizmente, não dependerá só de nós o nosso futuro e a resolução dos nossos problemas. Essa é a grande questão, porque os problemas se tornaram não apenas deste ou daquele país para serem da Humanidade.
Assim, um problema que o bom senso e a inteligência levantaram a tempo de poder ser corrigido, em vez disso agravou-se e empurra o mundo para um beco sem saída, para problemas graves cada vez mais próximos.
Apesar disso, não vejo qual seja o país
disposto a dar o primeiro passo na direcção correcta do que se deve fazer para
minorar os efeitos de tantos males que esta economia ultra consumista de
inutilidades já causou e continua a causar.
Alguém inteligente tem de sentir estas coisas, mesmo que as não entenda.
Alguém inteligente tem de sentir estas coisas, mesmo que as não entenda.
De facto, mesmo com alguns
sinais que poderiam fazer-nos sonhar com melhores tempos, melhor seria preparar
tempos melhores com novos valores que os Goldman Sachs deste mundo não
apreciam.
A ver vamos, dizem os “cegos”!
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