Não sei grande coisa sobre os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, para além do estado calamitoso da sua situação económico-financeira desde há muitos anos a esta parte.
Nem sei, sequer, que
trabalhos de qualidade especial ali terão sido executados alguma vez.
Recordo, vagamente, uns
problemas que terão acontecido com uns navios que quem os encomendou não
recepcionou por defeitos que teriam, assim como, num daqueles encontros entre
Sócrates e Chavez, se ter ficado com a ideia de que a Venezuela, só por si,
garantiria trabalho para os estaleiros, por muitos anos. Era o tempo que se
esperava de vacas gordas lá por aquelas bandas.
O que aconteceu aos navios
não recebidos, não sei. Que a Venezuela se debate com muito sérios problemas
económicos e financeiros, é do conhecimento de toda a gente e, por isso, ser
difícil que os tais negócios possam ser a salvação dos estaleiros, se não mesmo
o seu enterro definitivo, não espantará a ninguém.
Se a solução encontrada
pelo ministro da Defesa é uma boa solução ou não, também não sei. Fico-me por
saber o mesmo que todos sabem e é que a situação dos estaleiros não poderia
continuar como estava. Uma solução era, a cada dia, mais urgente.
Agora que foi arranjada
uma, colocam-se questões e, até, suspeitas, sobre o valor e a clareza do
negócio feito com a Martifer que se dispõe a revalorizar um negócio que estava
mais do que falido.
Poderão, até, ser justas
todas as dúvidas e manda a defesa dos interesses de todos nós que tudo seja
esclarecido. Por isso eu espero que a Maioria no Parlamento esteja de acordo que um inquérito parlamentar seja feito.
O que não posso é
concordar que se nomeiem suspeitas que manchem a honorabilidade de alguém sem
que tal seja provado, como parece tê-lo feito a deputada Ana Gomes. E agora
vamos ter um ministro e uma deputada europeia a enfrentar-se em tribunal. Deprimente!
Aliás, este país virou
brejeiro e inconsequente nas suas atitudes e tornou-se corrente chamar-se gatuno, ladrão,
mentiroso e sei lá mais o que seja a quem for, mesmo que sejam ministros ou o
Presidente da República, bem como é certo e sabido que, em dados momentos, sempre uma "bronca" qualquer terá de estalar nesta guerra partidária que parece não ter fim.
Quando acabará este
pandemónio? Não haverá quem ponha termo a isto, a este contra-vapor que certos políticos insistem em fazer?
Que volte o D Sebastião...
Que volte o D Sebastião...
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