Não me restam dúvidas sobre a absoluta necessidade de limpar todas as dúvidas ou certezas sobre certas instituições que dominam o mundo da finança, sobretudo os gigantescos bancos que dominam os mercados a ponto de os influenciar do modo que lhes convém, assim como sobre empresas que analisam as “economias” e as classificam de modo a influenciarem os “mercados” também.
Enfim, estará a “economia”
mundial dominada por uns quantos “gigantes” que a manobram a seu bel prazer,
porventura sem a lisura e os escrúpulos de ética que lhes seriam exigíveis.
Não será uma pequena “economia”
como a portuguesa que conseguirá furtar-se aos caprichos de tais entidades.
Nem sempre me pareceram
justas certas decisões das chamadas empresas de “rating”, mais me parecendo
serem influenciadoras dos mercados do que analistas do que do seu funcionamento
resultasse. As suas informações aos mercados serão, por isso, duvidosas porque
falhas do rigor que deveriam garantir.
Também a União Europeia
pareceu entendê-lo assim, pondo em causa o rigor das suas análises e das suas conclusões,
por falta de rigor, de isenção e de meios adequados, das quais terão resultado
prejuízos graves para algumas “economias” europeias. Por esta razão, poderão
tais empresas estar sujeitas a multas que, mesmo a acontecerem, jamais
ressarcirão dos danos aqueles que os sofreram.
É natural que tais
atitudes façam parte das “manobras” ilusórias de que esta economia em
dificuldades se serve para retardar o colapso que, sem os cuidados que os
equilíbrios necessários de restaurar impõem, por certo acabará por acontecer.
É, pois, cada vez mais
urgente repensar o futuro desta economia que parece não ser capaz de recuperar
da “doença” que a atingiu e de que modo deverá ser reanimada para que seja
sustentável, em conformidade com os ciclos naturais dos recursos que lhe são
indispensáveis.
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