Enquanto se multiplicavam os elogios a alguém, Nelson Mandela que bem os merece, a informação de que o Governo de Portugal, quando era Primeiro Ministro Cavaco Silva, "votou contra a sua libertação" foi um trunfo que logo a oposição jogou! Mas contou uma estória, não a história do que, de facto, aconteceu! Foi a “gracinha” que encontraram para reforçar a campanha safada com que pretendem participar na vida deste país.
Para quem pouco ou nada
tem para dizer, para quem nada sabe do que sejam as questões importantes da vida e do país, estas coisas viriam mesmo a calhar. Se fossem a verdade…
Mas como são apenas uma “verdade”
retirada de um contexto que faz dela uma refinada mentira, acaba por lhes
rebentar a bomba na mão! E enquanto ainda tergiversam sobre quem está do lado
certo ou errado das coisas, a verdade logo se apressa a aparecer para contar a
história certa!
Portugal votou, de facto,
contra a proposta de libertação de Nelson Mandela que pressupunha a continuação
da luta armada, votando a favor quando tal deixou de ser condição!
Segundo um texto narrativo
que o Expresso publica, “O representante português, Ramalho Ortigão, votou
contra a resolução A, que pedia a libertação de Mandela depois de um
considerando em que se defendia a luta armada e fez uma declaração de voto
explicando as suas reservas. No mesmo dia, quando da votação da resolução
G, a representação portuguesa votou a favor. Um dos seus pontos pedia a
"libertação imediata e incondicional de Nelson Mandela a todos os outros
prisioneiros políticos", sem outros considerandos”.
Pelos vistos, Portugal
esteve sempre, nesse dia, do lado certo. A oposição é que esteve, no dia de
lembrar Mandela, do lado errado, como tem sido seu timbre! Infelizmente.
Este facto sem importância
de maior quando à realidade a que respeita, porque factos são factos e não há
como mudá-los, é importante para revelar como a oposição neste país é feita de
raivas, de mentiras, de oportunismos e de enganos que desrespeitam todos nós, julgando-nos os burros
capazes de comer toda a “palha” que lhes deitam!
Portugal precisa de mais,
de muto mais.
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