ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

UMA AUDITORIA DE GESTÃO


Cumprindo uma promessa eleitoral, vai, finalmente, ter lugar a auditoria de gestão que revelará o que, realmente, se passou no Sporting ao longo do seu período de decadência que quase levou ao desaparecimento do clube desportivo com mais títulos ganhos.
Os dados estão lançados e logo se verá que faces se vão mostrar nesta auditoria que, todos estamos lembrados, Bruno de Carvalho considerou fundamental desde a primeira vez que se candidatou à presidência do Sporting. Ainda ontem voltou a referir, no acto de assinatura do contrato com a empresa que procederá à auditoria, “ou o Sporting é o clube mais azarado do mundo ou alguma coisa estranha o fez passar de um clube com um enorme património a um clube sem património algum”!
Obviamente, esta circunstância que ninguém desconhece merece um esclarecimento completo e muito cuidado, pelo que constituirá um capítulo aparte na análise que se fará a todos os aspectos de gestão, incluído na 1ª fase da auditoria que se iniciará a 2 de Janeiro de 2014, para ficar concluída 60 dias depois. Os resultados serão publicados, depois de analisados, no site e no jornal do Clube. Não ficarão na gaveta como alguém sugeriu, para serem usados ao sabor das circunstâncias. Nunca poderia ser assim já que se trata de uma acto consciente e público de gestão e não de uma arma de arremesso para utilizar quando for conveniente.
A auditoria ficará completa nos primeiros meses de 2015 e revelará, por certo, o que levou ao descalabro de um clube que esteve, quase, a por um ponto final numa História que seria imperdoável deixar perder.
O que a auditoria revelará, eu não sei, nem jamais ouvi alguém sugerir fosse o que fosse, mas que será esclarecedora, seja pelas razões que forem, disso não tenho dúvidas, para que o Sporting possa, tranquilamente, construir o seu futuro sobre o conhecimento certo e responsabilizado do que tenha sido feito.
É caso para pensar se um tal procedimento não caberia na outra tragédia que é a situação nacional, longe ainda do seu termo mas a justificar, por todas as razões, que um esclarecimento como este fosse feito.
Não é o Sporting mais importante do que o país e tudo o que fosse feito para esclarecer, com rigor, o que se passou com as nossas vidas, não seria demais. Nem me parece que sejam os portugueses, na sua generalidade, menos merecedores do que os sportinguistas, de saberem o que fizeram com as suas vidas.
Não me parece é que na política, onde tudo me parece bem mais confuso, se aceitem procedimentos destes.

1 comentário: