As cartas estão lançadas! O Syrisa venceu
as eleições na Grécia e começa um tempo de prova de novas teorias que pode ser
da maior utilidade para a Europa e particularmente para Portugal. Ou poderá ser
um desastre, quem sabe!
Uma relação de causa/efeito muito discutida
poderá esclarecer-se agora, para que todos fiquemos a saber se é a austeridade
que provoca a crise ou se foi a crise que o esbanjamento gerou que tornou
inevitável a austeridade.
O velho dilema do ovo e da galinha tem,
agora, uma nova forma de discussão.
Não há dúvida de que a Grécia atingiu uma
situação insustentável, talvez impossível de resolver sem medidas especiais
cujas causas, ao contrário do que se possa dizer, não vem apenas destes tempos
em que a Troika lhe impôs as condições que tinham como objectivo travar a
indisciplina característica do modo de vida grego.
Tal como em Portugal me pareceu inevitável
uma crise séria que um modo de viver excessivamente permissivo não poderia
deixar de gerar, também na Grécia aquele modo de viver que não cumpre regras
não poderia deixar de conduzir a uma também.
Como vai a Grécia sair da embrulhada em que
se meteu, eu não faço a mínima ideia.
Como vai o novo governo acabar com a
austeridade, nem imagino.
Mas porque, por aquilo que a vida me ensinou, um autêntico milagre seria preciso para que Alexis Tsipras cumpra as suas promessas eleitorais, fico a aguardar o que venha a acontecer pois, apesar do muito que já vi na vida, estou longe de ter visto tudo, especialmente este “fazer omeletes sem ovos” a que o novo primeiro-ministro grego se propõe.
Mas porque, por aquilo que a vida me ensinou, um autêntico milagre seria preciso para que Alexis Tsipras cumpra as suas promessas eleitorais, fico a aguardar o que venha a acontecer pois, apesar do muito que já vi na vida, estou longe de ter visto tudo, especialmente este “fazer omeletes sem ovos” a que o novo primeiro-ministro grego se propõe.
Ou será que está a contar com o ovo que a
galinha não pôs?
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