Mesmo quando as nossas dificuldades
financeiras aumentam porque os nossos rendimentos diminuem ou simplesmente não
crescem, os preços do que para viver temos de comprar não podem parar de
crescer para que a “economia” não morra.
Falo do mais indispensável, dos alimentos, do
vestuário e do calçado, dos transportes, da habitação, da educação, da saúde e de outras coisas primeira necessidade que, obviamente, nada tem de sumptuário.
Por isso, a preocupação do cidadão comum,
aquele de cujo consumo a “economia” vive, é que os preços se elevem demais e
tornem mais difícil adquirir aquilo de que têm absoluta necessidade. E quando o
dinheiro não chega, passam fome, frio e muitos outros desconfortos que a
caridade tenta suprir.
Que “economia” é esta que não satisfaz as
necessidades dos cidadãos e precisa da caridade como muleta?
Por sua vez, o que preocupa os economistas
e o Banco Central Europeu é que os preços baixem e provoquem a deflação que, exige
a saúde da economia, têm de evitada.
Ora baixando as taxas de juro ora as
elevando, lá vai o BCE evitando que a economia desfaleça, sejam quais forem as
consequências das decisões que tomem ou os efeitos que tenham na vida dos
pobres cidadãos que, dolorosamente, suportam os caprichos de uma economia “sã”!
Dá para questionar para que serve, afinal, uma
“economia” cuja saúde depende dos males que causa a quem a suporta. Sim, para
que serve?
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