ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A GRÃ BRETANHA E ALBERTO JOÃO



Um país e um homem que são duas formas peculiares de interpretar o que seja a solidariedade. Ambos tiram partido dos espaços em que se integram, mas ameaçam abandoná-los quando as coisas não acontecem como lhes convém.
A Grã Bretanha gostaria de pertencer a uma Europa que lhe permitisse ser, integralmente, o que era antes de pertencer a uma União que lhe exige, naturalmente, algumas cedências aos interesses colectivos.
Alberto João ameaça com a independência cada vez que lhe cortam nas verbas para continuar os devaneios em que a sua mania de grandezas se revê, com obras que já vão descaracterizando alguma da beleza natural da belíssima ilha atlântica que há tempo demais governa ou lhe é imposta solidariedade na recuperação nacional.
Na Grã Bretanha, uma sondagem do Financial Times revela que apenas um terço dos ingleses preferem continuar na UE, enquanto na Madeira, para além de um certo Movimento sem expressão significativa que se criou para promover a vontade da independência, não conheço sondagens nem manifestações sérias do desejo de se constituir num país independente para o que, afinal, não parece ter condições! Por isso não assemelhei a Grã Bretanha à Madeira, mas sim ao líder que faz do independentismo oportunista uma arma de conveniência desprezível.
Por outro lado, não sei qual seria o resultado de uma sondagem que procurasse saber dos portugueses quantos fariam grande questão de que a Madeira continuasse ou não como região do seu país.
Estou certo de que a solidariedade se tornará cada vez mais indispensável neste mundo onde problemas se vão acumulando, ao que muitos países tentam responder com associações e uniões, no sentido do que vai a proposta de Obama para criação de um grande espaço económico que integre os Estados Unidos e a Europa.
Gostaria a Grã Bretanha de ficar de fora dessa União?
Desdenha Alberto João os apoios do Continente quando a desgraça assola as suas ilhas?

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