Um país e um homem que são duas formas peculiares de interpretar o que seja a solidariedade. Ambos tiram partido dos
espaços em que se integram, mas ameaçam abandoná-los quando as coisas não acontecem
como lhes convém.
A Grã Bretanha gostaria de
pertencer a uma Europa que lhe permitisse ser, integralmente, o que era antes
de pertencer a uma União que lhe exige, naturalmente, algumas cedências aos
interesses colectivos.
Alberto João ameaça com a
independência cada vez que lhe cortam nas verbas para continuar os devaneios em
que a sua mania de grandezas se revê, com obras que já vão descaracterizando
alguma da beleza natural da belíssima ilha atlântica que há tempo demais governa
ou lhe é imposta solidariedade na recuperação nacional.
Na Grã Bretanha, uma
sondagem do Financial Times revela que apenas um terço dos ingleses preferem continuar
na UE, enquanto na Madeira, para além de um certo Movimento sem expressão
significativa que se criou para promover a vontade da independência, não
conheço sondagens nem manifestações sérias do desejo de se constituir num país
independente para o que, afinal, não parece ter condições! Por isso não
assemelhei a Grã Bretanha à Madeira, mas sim ao líder que faz do
independentismo oportunista uma arma de conveniência desprezível.
Por outro lado, não sei
qual seria o resultado de uma sondagem que procurasse saber dos portugueses
quantos fariam grande questão de que a Madeira continuasse ou não como região
do seu país.
Estou certo de que a
solidariedade se tornará cada vez mais indispensável neste mundo onde problemas se vão acumulando, ao que muitos países tentam responder
com associações e uniões, no sentido do que vai a proposta de Obama para
criação de um grande espaço económico que integre os Estados Unidos e a Europa.
Gostaria a Grã Bretanha de
ficar de fora dessa União?
Desdenha Alberto João os apoios do Continente quando a desgraça assola as suas ilhas?
Desdenha Alberto João os apoios do Continente quando a desgraça assola as suas ilhas?
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