É certo que Portugal é um
país geograficamente pequeno, mas nem tanto para que tenham de ser sempre os
mesmos os únicos considerados capazes de fazer certas coisas. A História provou
e o presente também o mostra, que em Portugal há, para além deles, muita e boa
gente capaz de tudo ou mais de que os outros sejam capazes, com competência
para renovar e revitalizar o que a monotonia tornou flácido, permissivo ou até
depredou.
Apesar disso, bem sabemos
que quando aparece alguém fora de qualquer uma das “capelinhas” que
habitualmente marcam território, logo soam gritos de aqui d’El Rei que é um
intruso, um vigarista, não percebe nada do assunto e só ali está para encher o
saco! E, não raras vezes, conseguem os que o esvaziaram que os incautos pensem
que falam verdade.
É notório o azedume com
que os que se julgam donos de certas coisas, sejam lugares ou competências,
recebem as “afrontas” dos que se atrevem a disputar-lhas.
É isto que, por vezes,
quase eterniza mandatos ou “dinastias” que são defendidos com unhas e dentes
para afastar os “invasores”, não se coibindo os “donos” de recorrer a insultos e
a mentiras que os desacreditem.
Acontece assim na
política, nas corporações mais diversas e, também, no Sporting Clube de Portugal
onde a “continuidade” esperneia para evitar que alguém fora dela lhe possa
roubar o poder…
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