ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

OS “DONOS” DAS COISAS OU… AS MANOBRAS DA CONTINUIDADE



É certo que Portugal é um país geograficamente pequeno, mas nem tanto para que tenham de ser sempre os mesmos os únicos considerados capazes de fazer certas coisas. A História provou e o presente também o mostra, que em Portugal há, para além deles, muita e boa gente capaz de tudo ou mais de que os outros sejam capazes, com competência para renovar e revitalizar o que a monotonia tornou flácido, permissivo ou até depredou.
Apesar disso, bem sabemos que quando aparece alguém fora de qualquer uma das “capelinhas” que habitualmente marcam território, logo soam gritos de aqui d’El Rei que é um intruso, um vigarista, não percebe nada do assunto e só ali está para encher o saco! E, não raras vezes, conseguem os que o esvaziaram que os incautos pensem que falam verdade.  
É notório o azedume com que os que se julgam donos de certas coisas, sejam lugares ou competências, recebem as “afrontas” dos que se atrevem a disputar-lhas.
É isto que, por vezes, quase eterniza mandatos ou “dinastias” que são defendidos com unhas e dentes para afastar os “invasores”, não se coibindo os “donos” de recorrer a insultos e a mentiras que os desacreditem.
Acontece assim na política, nas corporações mais diversas e, também, no Sporting Clube de Portugal onde a “continuidade” esperneia para evitar que alguém fora dela lhe possa roubar o poder…

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