ACORDO ORTOGRÁFICO

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domingo, 3 de fevereiro de 2013

O PS, ANTÓNIO COSTA E OS EQUÍVOCOS DO SOCIALISMO



Já um dia aqui me dediquei a reflectir sobre “o equívoco do socialismo” que, afinal, se revela nos efeitos de uma política conduzida por chavões e onde a realidade não conta.
Não admira, pois, que António Costa diga agora, pois tarde o percebeu, que o PS não está mal e que tem um problema de afirmação…”.
Ambos dizemos a mesma coisa, afinal!
Mas há uma diferença fundamental, abissal no seu tamanho, entre as razões por que o dizemos. Ele pode julgar-se capaz de alterar a situação, de fazer a vida andar para trás na convicção de uma abundância que não existe, enquanto eu sei que ela não tem retorno porque a exiguidade natural sempre faz das benesses com que os socialistas convencem multidões, a força que nos arrasta para os buracos onde, sempre, dolorosamente. acabamos por cair.
Esta é a prova que a História já fez, mas que os socialistas pretendem fazer esquecer com a conversa que sabe bem a quem julga poder ter a “dolce” vita” de emprego sem riscos, de direitos apenas conquistados na luta política mas sem o trabalho que a luta pela vida impõe e tantas coisas que o crédito despesista consentiu, mas depressa se esquece do trabalho de sobrevivência a que a vida nos obriga, porque é essa a nossa condição de seres que fazem parte de uma realidade finita. 
Tudo porque é mais fácil usar o que é dos outros do que, com trabalho, procurarmos alcançar o que desejamos.
Daí não poder o PS afirmar-se para além dos compromissos que um seu governo assumiu por não poder continuar a política “socialista” que arruinou Portugal.
Sem influências obscurantistas, facilmente reconheceremos que não será possível prosseguir um caminho de conquistas que apenas se estende por um enorme deserto de meios e de ideias.

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