António José Seguro lançou
um repto ao Governo: retira das condições o corte de 4,5 mil milhões e colabora
na reestruturação do Estado!
A recusa de não participar
numa tarefa indispensável e inevitável quando um Estado sistematicamente se
endivida até atingir a bancarrota, certamente andaria a fazer comichões num
pobre Secretário Geral a quem a vida não corre de feição.
Depois de tanto bater o pé
e, ao mesmo tempo, magicar em como poderia sair da alhada em que se meteu,
encontrou uma desculpa e… respira fundo com a “malandrice” que acabou de fazer!
Espero que Passos Coelho
esteja de acordo porque se for, mesmo, de 4,5 mil milhões o corte necessário de
fazer para equilibrar as finanças do país, será esse o corte que terá de ser
feito.
De facto, se me meter por
um caminho que vai dar a um só lugar, onde raio penso eu que posso ir parar?
Miguel Beleza, economista
e ex-governador do Banco de Portugal, membro do “Conselho dos Doze” do qual
fazem parte diversos bem conhecidos economistas, diz que se não for este
Governo a cortar na despesa, outro o fará ou os impostos aumentarão ainda mais
(ver Expresso).
Ainda bem que esta
malfadada “crise” conseguiu colocar, finalmente, bom senso na cabeça de alguns
economistas que já perderam a esperança de um crescimento sem fim.
É pena que o não tenha
conseguido, ainda, nos políticos cujos manuais parecem não ter uma bibliografia
para onde remetam os que estejam interessados em saber a razão de ser das coisas,
para além do tradicional blá blá com que julgam sempre poder resolvê-las.
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