Para além do reencontro de
Lisboa com o seu Tejo e do desmantelamento da muralha inestética que dele a separa,
há outras razões que comprometem a vida de uma cidade que o turismo
internacional elege como um destino apetecível.
As infra-estruturas portuárias existentes não se adequam ao bom funcionamento de um porto de carga comercial nem oferecem boas condições aos navios de cruzeiro que a demandam, o que constitui um duplo prejuízo para uma economia que se não pode dar ao luxo de desperdiçar oportunidades.
As infra-estruturas portuárias existentes não se adequam ao bom funcionamento de um porto de carga comercial nem oferecem boas condições aos navios de cruzeiro que a demandam, o que constitui um duplo prejuízo para uma economia que se não pode dar ao luxo de desperdiçar oportunidades.
Este projecto hoje
anunciado pelo Ministro da Economia já não é novo e, curiosamente, recordo-me
de um mini cruzeiro no Tejo em que se falou da necessidade de alterações
profundas num porto que não poderia mais crescer com os graves inconvenientes que
causava e para o qual, curiosamente, fui convidado pelo então presidente da JSD,
hoje o principal responsável pelas alterações anunciadas.
Quantos anos se passaram
sem que o problemas fosse reequacionado e, muito menos, decidida a solução que,
obviamente, nunca poderia agradar a todos.
Mas há factores
importantes e decisivos para a escolha feita, como a profundidade das águas e
as condições de acesso terrestre.
Ficará por resolver a
situação do Terminal de Alcântara que, um dia não distante, terá de ser resolvido
também porque perderá razão de ser.
Considero o projecto
anunciado como uma contribuição importante para a recuperação da economia nacional
e, por isso, o louvo.
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