ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O PORTO DE LISBOA



Era cada vez mais evidente a necessidade de alterações profundas no Porto de Lisboa.
Para além do reencontro de Lisboa com o seu Tejo e do desmantelamento da muralha inestética que dele a separa, há outras razões que comprometem a vida de uma cidade que o turismo internacional elege como um destino apetecível. 
As infra-estruturas portuárias existentes não se adequam ao bom funcionamento de um porto de carga comercial nem oferecem boas condições aos navios de cruzeiro que a demandam, o que constitui um duplo prejuízo para uma economia que se não pode dar ao luxo de desperdiçar oportunidades.
Este projecto hoje anunciado pelo Ministro da Economia já não é novo e, curiosamente, recordo-me de um mini cruzeiro no Tejo em que se falou da necessidade de alterações profundas num porto que não poderia mais crescer com os graves inconvenientes que causava e para o qual, curiosamente, fui convidado pelo então presidente da JSD, hoje o principal responsável pelas alterações anunciadas.
Quantos anos se passaram sem que o problemas fosse reequacionado e, muito menos, decidida a solução que, obviamente, nunca poderia agradar a todos.
Mas há factores importantes e decisivos para a escolha feita, como a profundidade das águas e as condições de acesso terrestre.
Ficará por resolver a situação do Terminal de Alcântara que, um dia não distante, terá de ser resolvido também porque perderá razão de ser.
Considero o projecto anunciado como uma contribuição importante para a recuperação da economia nacional e, por isso, o louvo.

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