Não é uma boa atitude a de
repisar as coisas porque é assim a modos como chover no molhado, o que nada
adianta. Mas as circunstâncias não me deixam alternativa porque as mesmas
coisas acontecem continuadamente, uma vez e outra e outra, sempre daquele jeito
que não muda e é próprio dos especialistas do mal dizer. Estou a pensar em
tanta gente inteligente e sabedora que este país tem e logo nos havia de calhar
um governo de ineptos. Que grande azar!
Poderíamos ter a sorte de um
governo que, uma vez por outra, fizesse algo com nexo, algo que merecesse os
louvores dos tantos comentadores encartados que por aí andam a correr de estúdio
para estúdio a debitar as provas da sua imensa sabedoria. Mas não! Os
inteligentes, os capazes, os sabedores de como depressa sairíamos da “crise”
ficaram todos de fora do governo e, para mal nosso e num desperdício que em
tempos de míngua não faz sentido, perdem-se em conversas de xaxa, em vez de
fazerem as coisas que, por certo, tão bem e rapidamente saberiam fazer, para
felicidade de todos nós.
Mas até estes sabichões já
tresandam nas repetições das mesmas queixas, nas críticas das mesmas coisas sem
que o governo aprenda com eles como, afinal, deve governar! É, obviamente, competência
desperdiçada e saber deitado para o lixo perante um governo que nada
aprende.
Porém, bem vistas as
coisas, nunca apresentam as soluções que fariam, como por magia, acontecer o que dizem ser necessário acontecer como o são fazer crescer a
economia, aumentar o investimento, atenuar a austeridade, enfim, tornar-nos no
povo feliz que antes éramos no tempo da vida airada.
E lá dou comigo a pensar
naquele dito comum “quem sabe faz, quem não sabe ensina” que me dá ganas
de adaptar assim: “para o governo só vão os incapazes porque os outros são
comentadores…”
Vamos lá a entender-nos.
Eu não sou fã de um Governo que cada vez me pede mais e, tantas vezes, faz coisas
tão idiotas que até eu critico. Mas, para meu mal, não vejo por aí outros que
me pareçam mais capazes.
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