Quando há já tantos
problemas para resolver e as oposições, na AR e por toda a parte, pegam em
qualquer coisa para desviar as atenções das suas fraquezas, da sua incapacidade
para se constituírem alternativa a um governo que, deste modo, faz como quer,
nomeia-se um secretário de Estado que, por cargos que exerceu, pode
suscitar dúvidas ou dar motivos para ser contestado.
Não conheço a pessoa nem
lhe aponto qualquer problema, tal como ninguém lhe aponta mas suspeita.
Não acredito que não
houvesse, em Portugal, alguém que pudesse servir tão bem ou melhor do que ele
para as funções para que foi nomeado. Há, com certeza! Então, porque não ter o
cuidado de evitar altercações inúteis, perdas de tempo que cada vez mais
escasseia?
Na vacuidade de ideias que por aí grassa, vai-se usando o tempo em devaneios parolos do diz que diz, do fez que não fez, seja do que for menos fazer o que seja sensato.
Na vacuidade de ideias que por aí grassa, vai-se usando o tempo em devaneios parolos do diz que diz, do fez que não fez, seja do que for menos fazer o que seja sensato.
Parece-me ser mais uma
daquelas atitudes prepotentes do Governo que, se pode fazer, faz!
Será, também, mais uma
consequência da notória incapacidade da Oposição que, de tanta contestação que faz, já pouca gente a leva a sério. Oposição que, apesar da
urgência de soluções para tantos problemas que temos, mesmo assim se dá ao luxo
de dar um exemplo de desnorte e de desunião que, por certo, confirmam a
sua incapacidade para governar com competência, como o anterior governo totalmente
demonstrou.
Como a arte de governar é,
sobretudo, a arte de prevenir para evitar problemas, para secretário de estado
deveria o Governo nomear todos menos o Franquelim!
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