As leis são isto mesmo, armadilhas que um vírgula ou a troca de um “e” por um “a” desvirtuam. É disto que vive o comércio da Justiça…
Agora, quando era necessário que fosse bem claro que se soubesse se o conceito de não recandidatura é para a função de presidente ou para a câmara presidida, andam todos a discutir o que já não vale a pena.
O princípio do “in dubito, pro reu”, aplica-se agora e vão lá os meninos candidatar-se às câmaras que desejarem – melhor: que o Partido escolha – porque não haverá maneira de dizer que não é legal.
Menezes e Seara, entre diversos outros, têm o seu problema resolvido e tanto poderão candidatar-se ao Porto ou a Lisboa, como à presidência de uma câmara que nem conheçam…
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